O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul instaurou inquérito civil para apurar a prática de eventuais atos de improbidade administrativa decorrentes de assédio sexual nas dependências da Câmara de Vereadores de Horizontina, tendo como investigado servidor do Poder Legislativo local.
No decurso das investigações, a Promotoria de Justiça ajuizou ação cautelar, por meio da promotora Bruna Maria Borgmann, que foi deferida pela Comarca de Horizontina, determinando, em 10 de novembro, o afastamento cautelar por prazo indeterminado de servidor da Câmara de Vereadores, proibindo-o também de manter contato ou aproximação com testemunhas.
Algumas vítimas já foram identificadas e ouvidas, além de outras testemunhas. O conteúdo do processo corre em segredo de justiça, havendo o prazo legal de 30 dias para o ajuizamento da ação principal.
O Ministério Público informou também que as investigações prosseguirão e que a promotora de Justiça permanece à disposição de mulheres que eventualmente se sentiram vitimadas, ou de pessoas que tenham tomado conhecimento dos fatos, inclusive, se necessário, com a preservação da identidade.