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Política

- Publicada em 11 de Novembro de 2016 às 21:11

Manifestantes em Porto Alegre protestam contra a PEC 55 e o governo Temer

Grupo seguiu em caminhada pelo Centro Histórico no fim da tarde

Grupo seguiu em caminhada pelo Centro Histórico no fim da tarde


JONATHAN HECKLER/JC
Com organização da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e centrais sindicais do Rio Grande do Sul, um ato contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que limita os gastos públicos, e o governo do presidente da República, Michel Temer, levou militantes ao Centro Histórico de Porto Alegre no fim da tarde desta sexta (11). Integrantes de partidos políticos, movimentos estudantis, sindicatos e servidores públicos federais, estaduais e municipais participaram do evento. Estudantes de universidades públicas e institutos federais também compareceram.
Com organização da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e centrais sindicais do Rio Grande do Sul, um ato contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que limita os gastos públicos, e o governo do presidente da República, Michel Temer, levou militantes ao Centro Histórico de Porto Alegre no fim da tarde desta sexta (11). Integrantes de partidos políticos, movimentos estudantis, sindicatos e servidores públicos federais, estaduais e municipais participaram do evento. Estudantes de universidades públicas e institutos federais também compareceram.
Palavras de ordem pediam a saída de Temer do governo e denunciavam os possíveis efeitos da aprovação das PECs 241 e 55. Faixas exibiam dizeres como “contra a PEC do fim do mundo”. Os organizadores estimam que o ato reuniu de 20 mil a 30 mil participantes. Já a Brigada Militar não fez avaliação sobre o número de pessoas no ato.
Segundo Fernando Maia da Costa, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul, o ato de hoje visa a “luta contra aprovação das PECs 241 e 55, além da reforma do Ensino Médio”. “Essas políticas de caça aos direitos dos trabalhadores, que o governo tem adotado sem qualquer diálogo com a sociedade. A aprovação dessas medidas irá gerar uma grande restrição de gastos nas áreas sociais”, justifica Costa.
> Galeria de fotos: Crédito Jonathan Heckler/JC
Aguinaldo Caetano Martins, diretor de política e formação sindical do Sindicatos dos Servidores da Justiça do Estado (SindjusRS), explicou que a participação da entidade na manifestação visa além do combate a aprovação das PECs, lutar conta a precarização do serviço público, das reformas trabalhistas e previdenciárias. “Também queremos diálogo por parte do governo Temer com a sociedade. Queremos que o governador Sartori encerre o congelamento no salário dos servidores. O atual governo atende somente as demandas do sistema financeiro internacional, tirando o que é direito da população”, conta Martins.
Sentindo-se ameaçado com a aprovação da PEC 241, que limita os gatos públicos pelos próximos 20 anos, estudantes e professores de Institutos Federais de Educação integraram o grupo de manifestantes. “A PEC vai atingir em cheio aqueles campus em implantação, muitos alunos já estão sendo influenciados pelo corte do auxílio estudantil, por isso a luta é necessária”, disse Fernanda Pereira, estudante do curso técnico de Administração do IFRS no Campus Viamão. O professor de história da instituição Mário San Segundo declarou o apoio integral ao movimento iniciado pelos alunos e agora apoiado pelos professores. “Estamos sensibilizados com união dessa juventude para tornar a escola um lugar de todos. As políticas do atual governo irão elitizar novamente o ensino, tirando escolas excelentes de localidades que precisam delas, como os IF de Alvorada e Viamão”, explica o professor.
Por volta das 19h30min o grupo seguiu em caminhada pelo Centro Histórico, partindo da Avenida Borges de Medeiros em direção à Avenida Júlio de Castilhos. A caminhada seguiu pelo Túnel da Conceição até a Rua Sarmento Leite, onde acessaram a Avenida Loureiro da Silva. O ato seguiu de maneira pacífica até o Largo Zumbi dos Palmares.
No fim do ato, na Avenida Loureiro da Silva, a Brigada Militar voltou a usar bombas de gás para dispersar os manifestantes.
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