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Política

- Publicada em 10 de Novembro de 2016 às 20:25

Temer nega ilegalidade em cheque de R$ 1 mi

Presidente Michel Temer argumenta que valor está nas contas apresentadas ao TSE

Presidente Michel Temer argumenta que valor está nas contas apresentadas ao TSE


ANDRESSA ANHOLETE/AFP/JC
O presidente Michel Temer (PMDB) disse, por meio do porta-voz Alexandre Parola, que não houve irregularidades no recebimento de cheque de R$ 1 milhão em seu nome durante a campanha para vice-presidência em 2014. "Trata-se de um cheque nominal ao PMDB repassado à campanha do então vice-presidente, datado de 10 de junho de 2014. Reitera-se que não houve qualquer irregularidade na campanha do então vice-presidente Michel Temer", disse. Após a fala do porta-voz, a assessoria do Planalto entregou aos jornalistas um papel sulfite com a cópia do documento.
O presidente Michel Temer (PMDB) disse, por meio do porta-voz Alexandre Parola, que não houve irregularidades no recebimento de cheque de R$ 1 milhão em seu nome durante a campanha para vice-presidência em 2014. "Trata-se de um cheque nominal ao PMDB repassado à campanha do então vice-presidente, datado de 10 de junho de 2014. Reitera-se que não houve qualquer irregularidade na campanha do então vice-presidente Michel Temer", disse. Após a fala do porta-voz, a assessoria do Planalto entregou aos jornalistas um papel sulfite com a cópia do documento.
O cheque da construtora Andrade Gutierrez diverge da versão do ex-presidente da empreiteira e delator Otávio Azevedo apresentada em seu depoimento na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE em setembro deste ano.
Na ocasião, o delator afirmou que a empreiteira doou, em março daquele ano, R$ 1 milhão ao diretório nacional do PT e que esse valor teria sido pago como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da Andrade com o governo federal. A quantia, na versão de Azevedo, teria sido repassada do diretório petista para a campanha da chapa Dilma-Temer em 14 de julho.
O cheque e os registros da prestação de contas, contudo, mostram que o repasse feito em julho foi, na verdade, para o diretório nacional do PMDB, em nome de Michel Temer, e que, posteriormente, fez o repasse para a campanha da chapa Dilma-Temer. A defesa de Dilma Rousseff (PT) no processo acusou o delator de prestar falso depoimento à Justiça Eleitoral e pediu ao Ministério Público que apure o caso.
Sobre a razão para a contratação de uma gráfica cujo proprietário é cliente do escritório de advocacia do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), por quase R$ 2 milhões na campanha, conforme revelou o portal UOL, o porta-voz disse que o ministro Padilha já informou que não houve irregularidade na contratação da empresa e que as contas foram apresentadas ao TSE. Segundo Parola, os critérios que justificam a contratação foram "economicidade e viabilidade na distribuição de material".
O porta-voz também respondeu perguntas relativas a outros temas. De forma curta e direta, explicou por que o governo resolveu retirar a urgência do projeto de lei que faz um pente-fino nos auxílios-doença. "A decisão foi motivada para contribuir para uma tramitação fluida", disse.
Ao responder quando o senador Romero Jucá (PMDB-RR) deve ser oficializado líder do governo no Congresso, o porta-voz disse apenas que o presidente "Temer vem conversando com a senadora Rose de Freitas a respeito deste tema".
Parola confirmou ainda que ficou para a semana que vem, dia 16 de novembro, o jantar do presidente com os senadores no Alvorada, a exemplo do que fez com deputados para alinhar os parlamentares para a votação da PEC do Teto dos Gastos.
Por fim, ao ser indagado sobre a possibilidade de o governo federal intervir no Rio de Janeiro e se há algum tipo de socorro aos estados para pagamento de 13º, o porta-voz de Temer respondeu apenas que "tem acompanhado de perto a situação do estado do Rio de Janeiro e mantido contato regular com o governador Luiz Fernando Pezão."
Relator do processo que pode levar à cassação da vitoriosa chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin decidiu, nesta quinta-feira, cancelar a acareação marcada para o dia 17 de novembro entre o ex-tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva (PT), e o executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez.
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