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Política

- Publicada em 08 de Novembro de 2016 às 19:19

Temer critica ocupações contra a PEC do teto de gastos

Pela primeira vez, o presidente Michel Temer criticou as ocupações contra seu governo, especialmente em oposição à proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos e à Medida Provisória da reforma do Ensino Médio. Temer disse, durante um seminário promovido pelo jornal Valor Econômico, esperar para o segundo semestre do ano que vem um PIB positivo e a retomada do emprego.
Pela primeira vez, o presidente Michel Temer criticou as ocupações contra seu governo, especialmente em oposição à proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos e à Medida Provisória da reforma do Ensino Médio. Temer disse, durante um seminário promovido pelo jornal Valor Econômico, esperar para o segundo semestre do ano que vem um PIB positivo e a retomada do emprego.
"Hoje, ao invés do argumento moral, intelectual, verbal, usa-se o argumento físico. Vai e ocupa não sei o quê, bota pneu velho, queima, para o trânsito", disse Temer, ironizando o desconhecimento de pessoas em ocupações sobre a PEC do teto.
Logo depois, contemporizou, afirmando que se referia à população em geral. "Você sabe o que é uma PEC? 'A PEC é a proposta de ensino comercial.' As pessoas não leem o texto. Não estou dizendo os que ocupam ou não ocupam. Mas em geral"
Nos últimos dias, mais de mil escolas em todo o país ainda estavam ocupadas, como resistência à PEC do teto de gastos e à reforma do Ensino Médio via medida provisória. O Exame do Ensino Médio (Enem) precisou ser remarcado para 240 mil alunos, que fariam a prova em locais ocupados.
Michel Temer disse esperar que, no segundo semestre de 2017, o país terá PIB positivo e retomada no emprego. O presidente voltou a defender a reforma da Previdência, que chamou de "quase uma consequência" da PEC do teto de gastos, aprovada pela Câmara e agora no Senado. O governo espera que o teto para os próximos 20 anos receba aval dos senadores ainda este ano. A reforma da Previdência deve ser enviada em seguida.
"Vamos mandar também a reforma da Previdência. Temos que pôr o dedo nessa ferida. Este ano teremos quase R$ 150 bilhões de déficit da Previdência Social. Os estados estão praticamente quebrados", declarou Temer, completando: "Ela (reforma previdenciária) é quase uma consequência do teto. Aprovado o teto de gastos, é fundamental que se faça uma reforma previdenciária no país. E ninguém está perseguindo aposentado. O que nós queremos é revelar que, se não tomarmos cuidado, em 2024 teremos dívida pública equivalente a 100% do PIB."
Temer pediu tempo para melhorias mais concretas nos indicadores econômicos, mas citou várias empresas, estatais e privadas, que tiveram valorização no mercado de ações desde que ele assumiu interinamente o Planalto, há seis meses. "Muitas vezes as pessoas querem que o governo assuma e dois meses depois o céu esteja azul. Isso leva tempo".
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