Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 01 de Novembro de 2016 às 19:01

Meirelles: mais da metade do dinheiro da repatriação deve quitar restos a pagar

Agência Estado
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (1), que mais da metade dos recursos arrecadados com a lei de repatriação que cabem ao governo federal serão usados para quitar restos a pagar. A declaração foi dada após evento na Fiesp, em São Paulo.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (1), que mais da metade dos recursos arrecadados com a lei de repatriação que cabem ao governo federal serão usados para quitar restos a pagar. A declaração foi dada após evento na Fiesp, em São Paulo.
Segundo Meirelles, dos R$ 51 bilhões arrecadados, R$ 38,5 bilhões vão para o governo federal e o restante será dividido proporcionalmente entre Estados e municípios, conforme previsto em lei. "Será uma ajuda crucial para os Estados", afirmou. Da parte que cabe à União, uma fatia deve ser usada para garantir o cumprimento da meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões este ano. "Pode haver também uma provisão até o fim do ano para possíveis frustrações de receita em função da queda da atividade."
Mesmo assim, Meirelles disse que mais da metade dos R$ 38,5 bilhões da União serão usados para quitar restos a pagar deixados pelo governo anterior. "São dívidas enormes e o governo precisa começar a ajustar suas contas pagando esses passivos", afirmou. Segundo o ministro, esse dinheiro também ajudará a dar mais credibilidade para a meta de primário do ano que vem, de déficit de R$ 139 bilhões, já que existiam algumas dúvidas que pairavam sobre itens como arrecadação, reforma da Previdência, entre outros.
Meirelles afirmou que o problema da Previdência é sério e precisa ser enfrentado imediatamente, como uma das medidas necessárias para realizar o ajuste fiscal. Ele também disse que o governo pretende fazer uma rodada importante de privatizações, com maior engajamento do setor privado. Afirmou ainda que tem firmado convênios com o Banco Mundial para atacar aspectos que dizem respeito ao ambiente de negócios no Brasil.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO