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Política

- Publicada em 01 de Novembro de 2016 às 21:09

Marchezan e Fortunati começam transição na próxima semana

Nelson Marchezan Júnior sobe escadarias da sede da prefeitura pela primeira vez após eleição

Nelson Marchezan Júnior sobe escadarias da sede da prefeitura pela primeira vez após eleição


Eduardo Beleske/Divulgação/JC
Patrícia Comunello
A transição do governo de José Fortunati (PDT) em Porto Alegre para o do futuro prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) começa na próxima semana. O grupo de transição começará a ser montado com nomes de cada lado a partir de segunda-feira (7) ou terça-feira (8), informaram Marchezan e Fortunati, após encontro de uma hora e meia na tarde desta terça-feira (1) no Paço Municipal. Foi a primeira reunião após sair o resultado do segundo turno, em que o adversário Sebastião Melo (PMDB) e atual vice-prefeito foi derrotado.
A transição do governo de José Fortunati (PDT) em Porto Alegre para o do futuro prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) começa na próxima semana. O grupo de transição começará a ser montado com nomes de cada lado a partir de segunda-feira (7) ou terça-feira (8), informaram Marchezan e Fortunati, após encontro de uma hora e meia na tarde desta terça-feira (1) no Paço Municipal. Foi a primeira reunião após sair o resultado do segundo turno, em que o adversário Sebastião Melo (PMDB) e atual vice-prefeito foi derrotado.
Marchezan volta ao Paço para dar a largada no período de troca de informações. O encontro desta terça foi pedido pelo prefeito eleito. Os dois trataram de temas gerais da situação da prefeitura, com foco em finanças, futuros arranjos políticos na base de apoio e de experiências pessoais. "Foi uma boa conversa. O cenário é difícil. Serão quatro anos de dificuldades e teremos de buscar fórmulas novas para enfrentá-las. Candidatos e veadores já sabem que os anos serão difíceis", preveniu o eleito.
"Não consegui analisar a situação na rápida conversa, alguma área pode ser pior. Começo a analisar a partir da semana que vem." Fortunati disse que a prioridade será pagar os salários.
Na saída da agenda sob chuva, o deputado federal que não deixará o mandato até 31 de dezembro, foi parado a cada passo por pessoas que queriam fazer fotos e até pedidos de melhorias. "Moro na Lomba do Pinheiro, tem um campo lá que não tem iluminação. O senhor poderia fazer alguma por nós?", sondou um homem. "Cara, no futuro sim, por enquanto não", respondeu Marchezan. Até eleitor de Sapiranga parou para posar para foto. "Era PP na minha cidade, e torci aqui por ele", alegou Adilson Mello.
Sobre a experiência de entrar pela primeira vez como prefeito eleito no prédio, Marchezan disse que "foi boa", mas disse que não deu para sentir o impacto do posto. "Só a partir de 1 de janeiro. Ainda não caiu a ficha nem do resultado da eleição", alegou o eleito.  
A Fortunati, Marchezan disse que pediu conselhos iniciais sobre o começo de gestão. "Volto segunda ou terça de forma mais organizada", adiantou. "Espero que o processo seja tranquilo e que ele (Fortunati) continue a dar sugestões mesmo depois de sair da prefeitura."

Prefeitura busca recursos para pagar salários 

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O prefeito atual afirmou que, após as eleições, é hora de pensar em presente e futuro da cidade, indicando que as diferenças por estarem em lados opostos ficaram na disputa. "Meu dever é fazer uma transição mais aberta, plural e transparente possível. Meu compromisso é que todas as informações que Marchezan desejar serão repassadas", garantiu o pedetista. A intenção é repassar dados para que o eleito possa começar a administrar a cidade em 1 de janeiro.
Um dos problemas é arranjar dinheiro para pagar a folha de salários, situação que é falada desde o começo do ano e que foi pautada na campanha. Fortunati usou dados da Federação dos Municípios (Famurs) sobre redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que colocam Porto Alegre com maiores perdas. "Só a saúde deixou de receber R$ 65 milhões", exemplificou o prefeito, que diz ter criado comitê para avaliar formas de arranjar recursos, que podem passar por antecipar a cobrança do IPTU, venda de índices construtivos e recebimento de financiamento da obra da orla do Guaíba.
O prefeito diz não ter os valores que necessita para pagar integralmente a folha e nem qual mês pode ter dificuldade. "Toda decisão com impacto à outra gestão vou ouvir Marchezan. Faremos o que o prefeito quiser para ter governabilidade. Posso discordar de algumas coisas, mas farei o possível para entregar as melhores condições", citou. Sobre mexer na proposta de orçamento para 2017, o prefeito eleito não quis comentar medidas ou se pedirá alterações. 
Sobre antecipar parcelas do IPTU e demais medidas, Marchezan disse que "até 31 de dezembro o prefeito é Fortunati e vai conversar com ele sobre as medidas de impacto". Na conversa, o deputado abordou a relação com partidos, mas garante que entraram em questões de apoios. "Foi uma conversa branda, amigável e transparente como espero que seja a transição", frisou Marchezan.
  
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