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Opinião

- Publicada em 17 de Novembro de 2016 às 16:54

Conselheiros tutelares são guardiões

Com absoluto respeito e ciência das conquistas alcançadas pelos conselheiros tutelares nos últimos anos, não posso, ao parabenizá-los pelo seu dia, deixar de dizer: Parabéns guerreiros. Ao atuar por dois mandatos como conselheiro tutelar e dirigir a Associação dos Conselheiros e Ex-Conselheiros do Rio Grande do Sul, acompanhei e continuo acompanhando as lutas diárias dos conselheiros em nosso Estado. Muitas vezes esses profissionais são protagonistas de situações nas quais se desdobram para realizar seu trabalho, diante de situações inusitadas e até mesmo sendo expostos à violência. Em um município da Zona Sul, certa vez um conselheiro teve que fazer o atendimento de bicicleta. Em outra cidade, da Região Metropolitana, uma conselheira foi agredida porque a mãe não aceitou a medida protetiva por ela aplicada. Também me marcou o caso em que cinco conselheiros tutelares foram assassinados na cidade de Poção em Pernambuco por estarem atendendo determinação judicial. Mas estes são apenas alguns recortes da realidade vivenciada por estes heróis, que perseveram diariamente para honrar a sua função, cumprir com a obrigação que se comprometeram: garantir os direitos da criança e do adolescente. É uma luta diária, em muitos conselhos falta praticamente tudo, em outros não tem computadores ligados à internet, nem impressoras.
Com absoluto respeito e ciência das conquistas alcançadas pelos conselheiros tutelares nos últimos anos, não posso, ao parabenizá-los pelo seu dia, deixar de dizer: Parabéns guerreiros. Ao atuar por dois mandatos como conselheiro tutelar e dirigir a Associação dos Conselheiros e Ex-Conselheiros do Rio Grande do Sul, acompanhei e continuo acompanhando as lutas diárias dos conselheiros em nosso Estado. Muitas vezes esses profissionais são protagonistas de situações nas quais se desdobram para realizar seu trabalho, diante de situações inusitadas e até mesmo sendo expostos à violência. Em um município da Zona Sul, certa vez um conselheiro teve que fazer o atendimento de bicicleta. Em outra cidade, da Região Metropolitana, uma conselheira foi agredida porque a mãe não aceitou a medida protetiva por ela aplicada. Também me marcou o caso em que cinco conselheiros tutelares foram assassinados na cidade de Poção em Pernambuco por estarem atendendo determinação judicial. Mas estes são apenas alguns recortes da realidade vivenciada por estes heróis, que perseveram diariamente para honrar a sua função, cumprir com a obrigação que se comprometeram: garantir os direitos da criança e do adolescente. É uma luta diária, em muitos conselhos falta praticamente tudo, em outros não tem computadores ligados à internet, nem impressoras.
Atualmente, cada Conselho Tutelar tem, teoricamente, um carro, o que muitas vezes é insuficiente para atender a demanda. No dia em que um está fazendo notificações e visitas, outros se obrigam a usar o veículo próprio ou a pedir ajuda de terceiros para, por exemplo, verificar denúncias ou até mesmo protocolar documentos nos órgãos públicos. As deficiências de estrutura desses órgãos são recorrentes em todo o País. Os conselheiros tutelares são os guardiões da criança e do adolescente.
Presidente da Associação dos Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares/RS
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