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Opinião

- Publicada em 09 de Novembro de 2016 às 17:22

Inovação, ousadia e pé no chão

O mundo contemporâneo, em constante transformação, exige das instituições flexibilidade e adaptação. No âmbito do ensino, o desafio é ainda maior, pois os processos de ensinar e de aprender são desenvolvidos agora para preparar crianças e adolescentes para demandas de um futuro que ainda não conhecemos. As mudanças estão constantemente mais rápidas e a linearidade da vida, mais distante dos nossos contextos. Diante dessa realidade, surgem muitos prenúncios de tendências para o futuro, ofertas para colocar as instituições na vanguarda. Porém, nos espaços de ensino, corremos o risco de perder o foco e recursos em busca de "inovações" para atendermos ao mercado, sem atentarmos ao princípio básico de olhar para a nossa história e para a realidade presente a fim de construímos mudanças sólidas. Mesmo que o objetivo seja uma grande disrupção, a história não pode ser negada. Cabe, portanto, considerar diferentes elementos em um processo de mudança e inovação. Pessoas, estrutura, recursos, o contexto macro e micro, são pontos que nos ajudam a definir possibilidades e a colocar os processos na linha de tempo, potencializando as chances de êxito por meio de uma visão sistêmica. Não há garantias, por isso outro elemento essencial para a inovação é a ousadia. Precisamos estar dispostos a correr riscos e aceitar a possibilidade do erro, ou do insucesso, para não ficarmos "sempre à margem de nós mesmos", como diria Fernando Pessoa. Freire também trata do "ser inconformado" com a realidade, do inédito, mas concluía com o termo viável, do "inédito viável". Por isso o pé no chão, qualquer projeto precisa de análise de riscos para a tomada de decisão. Temos que desconstruir o entendimento, de um certo modo raso, da incompatibilidade entre inovação, ousadia e pé no chão. É um paradigma que se retroalimenta. Para possibilitar um ambiente de constante inovação é necessário equilíbrio entre a ousadia, para arriscar, e pé no chão, para garantir a perenidade e a sustentabilidade das mudanças.
O mundo contemporâneo, em constante transformação, exige das instituições flexibilidade e adaptação. No âmbito do ensino, o desafio é ainda maior, pois os processos de ensinar e de aprender são desenvolvidos agora para preparar crianças e adolescentes para demandas de um futuro que ainda não conhecemos. As mudanças estão constantemente mais rápidas e a linearidade da vida, mais distante dos nossos contextos. Diante dessa realidade, surgem muitos prenúncios de tendências para o futuro, ofertas para colocar as instituições na vanguarda. Porém, nos espaços de ensino, corremos o risco de perder o foco e recursos em busca de "inovações" para atendermos ao mercado, sem atentarmos ao princípio básico de olhar para a nossa história e para a realidade presente a fim de construímos mudanças sólidas. Mesmo que o objetivo seja uma grande disrupção, a história não pode ser negada. Cabe, portanto, considerar diferentes elementos em um processo de mudança e inovação. Pessoas, estrutura, recursos, o contexto macro e micro, são pontos que nos ajudam a definir possibilidades e a colocar os processos na linha de tempo, potencializando as chances de êxito por meio de uma visão sistêmica. Não há garantias, por isso outro elemento essencial para a inovação é a ousadia. Precisamos estar dispostos a correr riscos e aceitar a possibilidade do erro, ou do insucesso, para não ficarmos "sempre à margem de nós mesmos", como diria Fernando Pessoa. Freire também trata do "ser inconformado" com a realidade, do inédito, mas concluía com o termo viável, do "inédito viável". Por isso o pé no chão, qualquer projeto precisa de análise de riscos para a tomada de decisão. Temos que desconstruir o entendimento, de um certo modo raso, da incompatibilidade entre inovação, ousadia e pé no chão. É um paradigma que se retroalimenta. Para possibilitar um ambiente de constante inovação é necessário equilíbrio entre a ousadia, para arriscar, e pé no chão, para garantir a perenidade e a sustentabilidade das mudanças.
Vice-diretor do Colégio Santa Inês
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