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Opinião

- Publicada em 01 de Novembro de 2016 às 15:22

Mães que trabalham, mães que empreendem

Em agosto deste ano, o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), errou quando afirmou que os homens trabalham mais que as mulheres. A afirmação do ministro foi para justificar a baixa procura de atendimento médico pelo sexo masculino. Sabemos que esta não é a realidade, embasados em estatísticas.
Em agosto deste ano, o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), errou quando afirmou que os homens trabalham mais que as mulheres. A afirmação do ministro foi para justificar a baixa procura de atendimento médico pelo sexo masculino. Sabemos que esta não é a realidade, embasados em estatísticas.
Segundo o IBGE, em 2004, as mulheres trabalhavam quatro horas a mais que os homens por semana, quando somada a ocupação remunerada e as tarefas de casa. Já em 2014, esse quadro passou para cinco horas a mais na conta das mulheres. E quando a mulher trabalhadora decide ser mãe?
As dificuldades e preocupações não se limitam ao universo maternal, pois a sombra da incerteza de sua volta ao mercado de trabalho, após a licença maternidade, é mais um fator de apreensão. Apesar da estabilidade gestacional garantida desde o conhecimento da gravidez, muitas são as histórias de mães que são demitidas ao retornar para seus empregos. Além disso, muitas mulheres decidem cuidar exclusivamente de seus filhos, principalmente no período de amamentação exclusiva no peito, recomendada pela Organização Mundial da Saúde até os seis meses de vida.
Por essas e tantas questões, muitas mães optam por criar seus próprios postos de trabalho, empreendendo. O Sebrae mostra que há um crescimento no número de mulheres que empreendem, saindo de 29,4%, em 2003, para 31,1%, em 2013. Criar seus próprios postos de trabalho está sendo, cada vez mais, uma saída ao desemprego e uma alternativa às mulheres/mães.
Pensando em incentivar e oportunizar essas trabalhadoras, lançamos em junho o projeto Mães Empreendedoras, uma ação permanente da nossa Frente Parlamentar Mães Empoderadas, Pais Participativos, Primeira Infância Respeitada. Entrou no ar esta semana a plataforma "Mães Empreendedoras", que reúne 25 mulheres mães que criaram seu próprio negócio em prol dos cuidados mais permanentes com seus filhos. Fica a dica para conferir: www.maesempreendedoras.org.
Deputada estadual (PCdoB)
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