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Internacional

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 16:22

Presidente diz que Legislativo pode decidir sobre impeachment

No poder desde 2013, mandatária disse que cumprirá processo legal

No poder desde 2013, mandatária disse que cumprirá processo legal


JEON HEON-KYUN/AFP/JC
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, afirmou, em discurso transmitido ontem pela televisão, que deixará seu destino político nas mãos do Legislativo. A declaração foi surpreendente e vista por alguns analistas como uma tática para criar um impasse e ela seguir no poder.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, afirmou, em discurso transmitido ontem pela televisão, que deixará seu destino político nas mãos do Legislativo. A declaração foi surpreendente e vista por alguns analistas como uma tática para criar um impasse e ela seguir no poder.
Em breve discurso, Park pediu desculpas novamente pelo escândalo político que derrubou sua popularidade. Ela disse estar disposta a abrir deixar o cargo, mas deixou nas mãos da Assembleia Nacional a responsabilidade de determinar se ela deve seguir como presidente. A Casa é controlada pela oposição e por parlamentares independentes.
No poder desde 2013, Park afirmou que cumprirá o processo legal, prometendo apresentar mais detalhes sobre o escândalo e responder a questões em data futura não especificada. A presidente não respondeu a perguntas após o pronunciamento. Ela é acusada de permitir que uma amiga de longa data extorquisse dinheiro de empresas, usando sua proximidade do poder. Park tem aprovação de apenas 4% entre os eleitores sul-coreanos.
Para realizar um impeachment, é preciso 200 votos na Assembleia Nacional de 300 integrantes. Atualmente, 172 legisladores oposicionistas e independentes querem a saída de Park. Com isso, para retirar a líder seriam necessários os votos de 28 dos 128 parlamentares do partido conservador Saenuri, de Park. Vários deputados governistas já disseram que votarão pela saída da presidente. A imprensa local avalia que entre 30 e 40 legisladores governistas podem votar pelo impeachment.
A votação deve ocorrer antes de 9 de dezembro, quando acaba a sessão deste ano da legislatura sul-coreana. Caso o Parlamento vote pelo impeachment, Park será suspensa e o número 2 do país, o primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn, assume como presidente interino.
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