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Internacional

- Publicada em 23 de Novembro de 2016 às 16:30

Deportações na fronteira com Roraima crescem 824%

As deportações de venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima, cresceram 824% neste ano em comparação com 2015. De acordo com a Polícia Federal, já foram deportados 445 pessoas neste ano, ante 54 de 2015. O local é a principal porta de entrada dos estrangeiros, que têm deixado seu país para buscar comida e moradia em cidades brasileiras.
As deportações de venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima, cresceram 824% neste ano em comparação com 2015. De acordo com a Polícia Federal, já foram deportados 445 pessoas neste ano, ante 54 de 2015. O local é a principal porta de entrada dos estrangeiros, que têm deixado seu país para buscar comida e moradia em cidades brasileiras.
Já são 30 mil, segundo o governo de Roraima, os cidadãos que deixaram a Venezuela após a crise de abastecimento e cruzaram a fronteira com o Brasil, indo para cidades como a fronteiriça Pacaraima e a capital, Boa Vista. O crescimento de deportações é proporcional ao agravamento do que Roraima classifica como crise humanitária. Em 2014, foram apenas 33.
Atendimentos hospitalares, violência, casos de malária e prostituição apresentaram crescimento no estado nos últimos meses, e é comum encontrar venezuelanos dormindo nas ruas, em imóveis abandonados e na rodoviária.
Segundo a PF, entre 13 de outubro do ano passado e o mesmo dia deste ano, entraram no Brasil, via Pacaraima, 58.463 venezuelanos. O número, no entanto, não representa o total de habitantes do país vizinho que imigraram para o Brasil, e sim ao trânsito - um estrangeiro pode ter entrado várias vezes. A fronteira entre os dois países é seca, ou seja, qualquer pessoa pode, caminhando, entrar sem a necessidade de passar pelos órgãos de fiscalização.
O governo de Roraima afirma que a maioria dos venezuelanos está no país de forma irregular. No total, 1.805 pediram refúgio ao Brasil neste ano, segundo o Ministério da Justiça. É, também, um total que cresce a cada ano. Em 2013, foram 54, ante os 208 de 2014 e os 825, do ano passado. A PF informou não ter estimativa sobre o contingente de venezuelanos que estão irregularmente no país.
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