Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Estados Unidos

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 15:14

Trump não irá investigar Hillary

Maioria dos cidadãos acha que presidente eleito fará um bom trabalho

Maioria dos cidadãos acha que presidente eleito fará um bom trabalho


DREW ANGERER/GETTY IMAGES/AFP/JC
A equipe de governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não irá mais investigar o uso de um servidor de e-mail privado por parte de Hillary Clinton ou sobre a Fundação Clinton, informou Kellyanne Conway, ex-diretora de campanha do republicano.
A equipe de governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não irá mais investigar o uso de um servidor de e-mail privado por parte de Hillary Clinton ou sobre a Fundação Clinton, informou Kellyanne Conway, ex-diretora de campanha do republicano.
"Eu acho que o presidente eleito, que é também o chefe do seu partido, dirá, antes mesmo de assumir o poder, que ele não deseja prosseguir com essas acusações, enviando uma mensagem muito forte, em tom e conteúdo aos seus companheiros republicano", disse Kellyanne em uma entrevista à rede MSNBC. No segundo debate presidencial, no início de outubro, Trump ameaçou Hillary, dizendo que "se eu ganhar, vou instruir o meu procurador-geral a obter um procurador especial para analisar sua situação".
Hillary fez uso de um e-mail privado durante o período em que foi secretária de Estado de Barack Obama, o que levantou suspeitas de que possa ter quebrado leis federais no manuseio de informações confidenciais. Kellyanne afirmou também que Hillary "ainda tem que enfrentar o fato de que a maioria dos norte-americanos não a consideram honesta ou confiável", mas acrescentou que "se Donald Trump pode ajudá-la a se curar, talvez seja uma boa coisa a se fazer".
Durante a feroz disputa eleitoral, a expressão "tranquem-na" - uma alusão a colocar Hillary na cadeia - tornou-se refrão da campanha republicana. Trump também acusou a democrata de ter usado a Fundação Clinton para a prática de corrupção.
Também ontem, a rede CNN divulgou uma pesquisa mostrando que a maioria dos norte-americanos acredita que Trump fará um bom trabalho como presidente. Pouco mais da metade dos norte-americanos (53%) afirma que Trump fará um trabalho muito ou bastante bom como presidente, e 40% tem confiança de que o republicano saberá lidar com a economia - índice que ultrapassa a confiança da população em Barack Obama, George W. Bush, Bill Clinton e Ronald Reagan antes de tomarem posse.
É menos positiva, no entanto, a avaliação dos norte-americanos com relação à maneira com que Trump tem conduzido o período de transição. Até agora, 46% da população aprova os movimentos do presidente eleito, ao passo que 45% os desaprova. Tal taxa de aprovação está bastante aquém da obtida por seus antecessores .
A pesquisa foi realizada por telefone com 1.003 adultos. Os resultados têm uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Departamento de Estado alerta para aumento do risco de atentado terrorista na Europa

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um comunicado no qual alerta os cidadãos norte-americanos para o aumento do risco de atentados terroristas na Europa neste fim de ano. "Os cidadãos devem ter cuidado em festividades de fim de ano, eventos e mercados ao ar livre. Este alerta de viagem expira em 20 de fevereiro de 2017", diz a nota.
Segundo o governo norte-americano, "informações confiáveis" indicam que o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, e suas afiliadas continuam planejando ataques terroristas na Europa, com foco na próxima temporada de festas. "Os terroristas podem empregar uma ampla variedade de táticas, usando armas convencionais e não convencionais, visando tanto interesses oficiais quanto privados", afirma o Departamento de Estado, acrescentando que os cidadãos  devem se manter vigilantes durante eventos, visitações a locais turísticos, ao utilizar o transporte público e frequentar locais de culto, restaurantes e hotéis. Ainda se sugere evitar multidões, quando possível.