Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 10 de Novembro de 2016 às 17:26

Após animosidades, Obama se reúne com Trump

Republicano e democrata conversaram durante uma hora e meia

Republicano e democrata conversaram durante uma hora e meia


JIM WATSON/AFP/JC
Depois de passar os últimos meses repetindo que Donald Trump não era minimamente qualificado para sucedê-lo, o presidente Barack Obama recebeu o bilionário nesta quinta-feira na Casa Branca para conversar sobe a transição, dois dias depois da inesperada vitória do rival na eleição presidencial. Trump chegou por volta de 11h (14h de Brasília), mas as primeiras imagens do encontro só foram divulgadas quase duas horas depois pelo governo. Obama afirmou que a reunião foi "excelente" e tratou de diversos temas de políticas doméstica e externa.
Depois de passar os últimos meses repetindo que Donald Trump não era minimamente qualificado para sucedê-lo, o presidente Barack Obama recebeu o bilionário nesta quinta-feira na Casa Branca para conversar sobe a transição, dois dias depois da inesperada vitória do rival na eleição presidencial. Trump chegou por volta de 11h (14h de Brasília), mas as primeiras imagens do encontro só foram divulgadas quase duas horas depois pelo governo. Obama afirmou que a reunião foi "excelente" e tratou de diversos temas de políticas doméstica e externa.
"Minha prioridade número 1 é, nos próximos dois meses, tentar facilitar uma transição que assegure que nosso presidente eleito seja bem-sucedido", disse Obama ao lado de Trump no Salão Oval da Casa Branca. Em seu curto comentário, o democrata disse ainda que se sentiu "muito encorajado" com o interesse do presidente eleito de trabalhar com sua equipe.
Trump agradeceu respondendo ser "uma grande honra" encontrar o presidente. "Este encontro deveria durar dez minutos, nós estamos nos conhecendo. Jamais havíamos nos encontrado antes, tenho grande respeito. A reunião acabou durando quase uma hora e meia e por mim poderia ter continuado muito mais", afirmou.
O presidente eleito contou que a conversa incluiu "muitas situações diferentes, algumas maravilhosas, e algumas dificuldades", acrescentando que espera manter o contato com Obama no futuro, "incluindo para aconselhamento". A largada para a transição de poder também incluiu encontros entre os vices, de Obama e Trump, Joe Biden e Mike Pence, e Michelle Obama e Melania Trump, atual e futura primeiras-damas.
A rivalidade entre Trump e Obama marcou a campanha presidencial, com trocas de ataques constantes entre os dois. O republicano chamou Obama de "talvez o pior presidente da história", dedicando boa parte de seus comícios a repudiar a conduta do democrata com afirmações muitas vezes sem fundamento, como a de que ele foi o "fundador" da facção terrorista Estado Islâmico (EI).
Obama, por sua vez, entrou com tudo na campanha de Hillary Clinton, fazendo diversos comentários em que descrevia o bilionário como alguém sem a decência, o temperamento ou o conhecimento básicos para ser presidente. Um mês antes da eleição, o presidente disse que as declarações de Trump o tornavam desqualificado até para tentar um emprego numa loja de conveniência.
Mas a animosidade entre os dois nasceu bem antes da campanha presidencial. Durante o primeiro mandato de Obama, Trump foi um dos mais estridentes promotores da tese de que o democrata teria nascido no exterior e que, portanto, não poderia ser presidente. A campanha forçou a Casa Branca a divulgar a certidão de nascimento provando que Obama nasceu no Havaí.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO