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- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 12:46

Porto Alegre quer qualificar atendimento à população de rua

SMS está buscando resgatar atendimento do Consultório de Rua

SMS está buscando resgatar atendimento do Consultório de Rua


ARQUIVO/JC
Isabella Sander
Diante do aumento exponencial da população de rua de Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem buscado qualificar seu atendimento a essa parcela da sociedade. No início de dezembro está marcada uma reunião da Coordenadoria-Geral de Atenção Básica com o Movimento Nacional da População de Rua do Rio Grande do Sul (MNPR/RS), a fim de apresentar um novo modelo de serviço, mantendo o que já existe e ampliando a rede para outras áreas.
Diante do aumento exponencial da população de rua de Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem buscado qualificar seu atendimento a essa parcela da sociedade. No início de dezembro está marcada uma reunião da Coordenadoria-Geral de Atenção Básica com o Movimento Nacional da População de Rua do Rio Grande do Sul (MNPR/RS), a fim de apresentar um novo modelo de serviço, mantendo o que já existe e ampliando a rede para outras áreas.
Em reportagem recente, o Jornal do Comércio revelou que as duas equipes do programa Consultório na Rua estavam atuando prioritariamente no Centro de Saúde Santa Marta, no Centro da Capital, e não nas ruas da cidade, fazendo abordagens à população de rua. Segundo a coordenadora-geral de Atenção Básica, Vânia Maria Frantz, a SMS está buscando resgatar nessas equipes a sua missão de abordagem e formação de vínculos com as pessoas em situação de rua, a fim de possibilitar o acesso dos indivíduos à rede de atenção à saúde.
"A essência do Consultório de Rua é ser um elo entre a pessoa que está na rua e os serviços de saúde disponíveis no município. Por algumas circunstâncias, porém, o programa acabou tendo um caráter mais de ser um serviço com local fixo, perdendo sua característica circular", relata Vânia. O novo formato dependerá das demandas a serem apresentadas pela população de rua, mas a ideia é que o atendimento seja articulado com outros voltados para essa parcela da sociedade, como o Restaurante Popular, associações de moradores e mecanismos para geração de renda e oferta de moradia.
A coordenadora-geral de Atenção Básica aponta que a SMS vem promovendo discussões sobre a população de rua com todas as suas 141 unidades de saúde, orientando que as equipes acolham e, inclusive, priorizem o atendimento a essa parcela da sociedade. "Indicamos que a população de rua seja atendida no mesmo turno em que chegar à unidade de saúde, pois, se não for, possivelmente não voltará a buscar o atendimento em outro momento", destaca.
A oferta de consultas para pessoas sem residência fixa é possível agora devido à implantação de prontuários eletrônicos em todas as unidades de saúde. O processo de informatização ocorria desde 2014 e foi finalizado em 2016. Antes disso, o histórico de consultas não era compartilhado de uma unidade para outra, o que prejudicava o atendimento à população de rua, que costuma buscar o serviço em diferentes locais da cidade.
 
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