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- Publicada em 26 de Novembro de 2016 às 11:34

Magic Paula lembra homenagem de Fidel em 1991: 'Momento marcante'

A imagem de Fidel Castro encantado com a atuação de 'Magic' Paula e da 'Rainha' Hortência na final dos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana, é tão importante para o basquete feminino do Brasil quanto o título mundial de 1994 ou as duas medalhas olímpicas, de 1996 e 2000. Neste sábado, Paula lembrou daquela cena para homenagear o líder, morto nesta manhã.
A imagem de Fidel Castro encantado com a atuação de 'Magic' Paula e da 'Rainha' Hortência na final dos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana, é tão importante para o basquete feminino do Brasil quanto o título mundial de 1994 ou as duas medalhas olímpicas, de 1996 e 2000. Neste sábado, Paula lembrou daquela cena para homenagear o líder, morto nesta manhã.
"Morre Fidel Castro. Este foi um dos momentos mais marcantes da nossa geração", postou Paula, no Twitter, compartilhando imagem em que ela e Hortência estão ao lado de Fidel no pódio do Pan.
“No pódio, durante a entrega das medalhas, o Fidel chamou a mim e a Hortência de brujas (bruxas), mas a vitória foi de toda a equipe. Ele era mais um incentivo a favor delas. Foi muito gentil da parte dele descer de seu camarote para parabenizar nossa equipe. Só deu mais valor ao nosso título”, lembrou Paula, em entrevista ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), no ano passado.
Foi liderada por Fidel que Cuba se tornou uma potência esportiva especialmente no beisebol e no boxe, suas paixões. Antes da revolução de 1959, os cubanos somavam apenas 13 medalhas olímpicas, sendo 12 delas na esgrima, graças ao fenômeno Ramón Fonst.
Com o incentivo à prática esportiva nas escolas, Cuba passou a colher os frutos desse investimento 12 anos depois, quando as primeiras gerações formadas na Cuba socialista chegaram ao esporte de alto rendimento. No Pan de Cali, em 1971, o país caribenho ganhou 105 medalhas, sendo 31 de ouro.
Nos Jogos Olímpicos seguintes, em Munique, em 1972, Cuba já conquistou oito medalhas olímpicas. Nem o boicote aos Jogos de 1984 e 1988, no ápice de suas desavenças com os Estados Unidos, frearam o esporte cubano. Em 1992, em Barcelona, foram 31 medalhas.
Quando Fidel deixou o poder, há 10 anos, Cuba viu seu desempenho esportivo regredir. Foram só 15 medalhas em Londres e 11 no Rio, sendo seis no boxe e três na luta, modalidades na qual segue como referência.
Atletismo e judô também foram ao pódio, numa síntese do que foi o esporte cubano desde a chegada de Fidel ao poder. Juntas, essas quatro modalidades deram 172 das 220 medalhas olímpicas do país. Não à toa, estão entre as mais baratas de serem praticadas.
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