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Pesquisa

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 17:30

IDH municipal manteve crescimento entre 2011 a 2014

Levantamento divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) - o Radar IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) - mostra que no período entre 2011 e 2014 os principais indicadores socioeconômicos de desenvolvimento humano no Brasil registraram tendência de crescimento, apesar dos primeiros sinais de desaceleração e estagnação da economia a partir de 2010. No entanto, o Radar, elaborado a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revela que, enquanto o indicador de renda dos brasileiros cresceu a taxas anuais superiores ao último período intercensitário (2000 a 2010), os dados de longevidade e educação apresentaram taxas de crescimento inferiores.
Levantamento divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) - o Radar IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) - mostra que no período entre 2011 e 2014 os principais indicadores socioeconômicos de desenvolvimento humano no Brasil registraram tendência de crescimento, apesar dos primeiros sinais de desaceleração e estagnação da economia a partir de 2010. No entanto, o Radar, elaborado a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revela que, enquanto o indicador de renda dos brasileiros cresceu a taxas anuais superiores ao último período intercensitário (2000 a 2010), os dados de longevidade e educação apresentaram taxas de crescimento inferiores.
Segundo o levantamento, de 2011 a 2014, o IDHM do Brasil teve crescimento contínuo a uma taxa média anual de 1%, inferior à observada entre 2000 e 2010, que foi de 1,7%. Todas as três dimensões que compõem o IDHM - educação, renda e longevidade - apresentaram crescimento contínuo no período 2011-2014.
O subíndice referente à dimensão educação cresceu a uma taxa anual de 1,5%, superior à do IDHM, do mesmo modo que o subíndice de renda, com crescimento anual de 1,1%. Já o subíndice de longevidade evoluiu a uma taxa de 0,6% por ano.
"Tanto no caso do IDHM, quanto dos subíndices de educação e longevidade, a taxa média de crescimento anual no período 2011-2014 foi inferior à observada no período 2000-2010. Apenas no caso do subíndice de renda ocorreu o inverso e a taxa média de crescimento anual foi maior no período 2011-2014", aponta o estudo.
De acordo com o levantamento, elaborado em parceria com a Fundação João Pinheiro e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o crescimento do IDHM do país, apesar do cenário econômico adverso no pós-2010, é reflexo da "robustez" da rede de proteção social existente no país.
"O leve avanço do IDHM no início da década de 2010 pode estar relacionado com a natureza dos dados considerados, que propositadamente têm sensibilidade diferente ao desempenho da economia, e com a rede de proteção social existente no país. Dessa forma, a população brasileira não sofreu grandes impactos no período devido à robustez dos programas sociais, que ofereceram apoio em dimensões básicas da vida humana, como saúde, educação e renda", afirma o levantamento.

Com quarto melhor índice de renda, Região Metropolitana de Porto Alegre é a penúltima na educação

O estudo apresenta também os IDHs de dez regiões metropolitanas do País: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Distrito Federal. A análise aponta que, mesmo tendo o terceiro melhor índice no fator Renda (IDHM-R), a Região Metropolitana de Porto Alegre é a penúltima no quesito Educação (IDHM-E).
O IDHM-R da Capital e cidades vizinhas é de 0,794, ficando atrás apenas do Distrito Federal (0,852), São Paulo (0,804) e Curitiba (0,796). Já o IDH-E da Região Metropolitana de Porto Alegre é de 0,699, somente superior ao índice de Belém, que é de 0,698. O maior IDHM-E pertence à São Paulo, com 0,808.
No quesito Longevidade (IDHM-L), o de Porto Alegre e região é o terceiro, com 0,875, atrás apenas do Distrito Federal (0,877), e São Paulo (0,876), e empatado com Curitiba.