Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 20 de Novembro de 2016 às 16:50

Ufrgs pede calendário de saída das ocupações

Movimento, iniciado em outubro, segue sem previsão de desfecho

Movimento, iniciado em outubro, segue sem previsão de desfecho


FREDY VIEIRA/JC
Em reunião com estudantes de todas as 19 unidades de ensino ocupadas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), além de representantes do Diretório Central de Estudantes (DCE), a reitoria da instituição iniciou diálogo com os discentes e expressou a necessidade de construção conjunta de um calendário de saída das ocupações. A reitoria chamou os alunos para conversar após a juíza Daniela Cristina de Oliveira Pertile, da Justiça Federal, deferir pedido de mandado de segurança contra o reitor da Ufrgs, Rui Vicente Oppermann, de autoria de estudantes contrários às ocupações.
Em reunião com estudantes de todas as 19 unidades de ensino ocupadas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), além de representantes do Diretório Central de Estudantes (DCE), a reitoria da instituição iniciou diálogo com os discentes e expressou a necessidade de construção conjunta de um calendário de saída das ocupações. A reitoria chamou os alunos para conversar após a juíza Daniela Cristina de Oliveira Pertile, da Justiça Federal, deferir pedido de mandado de segurança contra o reitor da Ufrgs, Rui Vicente Oppermann, de autoria de estudantes contrários às ocupações.
Apesar do mandado de segurança, ainda não foi definida nenhuma data para o término das ocupações, iniciadas no dia 26 de outubro. Mais de 30 cursos da universidade participam do movimento, que ocorre também nos outros estados do País. O protesto é contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 241 (rebatizada de PEC 55 no Senado), que congela investimentos em educação, saúde e outras áreas do serviço público por até 20 anos, e a Medida Provisória (MP) nº 746, que determina uma reforma no Ensino Médio.
Além dos representantes discentes, a reunião envolveu três diretores, um pró-reitor e um técnico administrativo da instituição. Segundo nota da Ufrgs, foram apresentadas as preocupações por parte dos diretores e da administração central em relação à necessidade de "garantir acesso àqueles alunos pertencentes aos cursos que se manifestaram, de maneira democrática, contrários à ocupação". A universidade garante que o debate foi "ordeiro e profícuo", e foram acordados novos encontros para dar continuidade ao diálogo. Ainda não há data estabelecida para uma nova reunião.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO