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Assembleia nesta sexta, às 13h, decide o rumo da paralisação do setor
Na caminhada, trabalhadores de hospitais usaram nariz de palhaço para protestar
Simers/Divulgação/JC/
Cerca de 500 trabalhadores da área da saúde (entre médicos e demais categorias), que deflagraram greve de 48 horas em busca de reposição salarial, promoveram na manhã desta quinta-feira (10) caminhada em defesa da saúde em Porto Alegre. A movimentação começou na frente do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na avenida Francisco Trein e seguiu até a esquina da avenida Assis Brasil com a rua Domingos Rubbo, uma das principais vias da Zona Norte da Capital.
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Cerca de 500 trabalhadores da área da saúde (entre médicos e demais categorias), que deflagraram greve de 48 horas em busca de reposição salarial, promoveram na manhã desta quinta-feira (10) caminhada em defesa da saúde em Porto Alegre. A movimentação começou na frente do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na avenida Francisco Trein e seguiu até a esquina da avenida Assis Brasil com a rua Domingos Rubbo, uma das principais vias da Zona Norte da Capital.
Portando faixas, adesivos e gritando palavras de ordem, os manifestantes usavam ainda nariz de palhaço, indicando que não aguentam mais o descaso do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa). A paralisação unificou todos os segmentos que atuam em 12 hospitais e mais a UPA Zona Norte que estão ligados ao Sindihospa.
Nesta sexta-feira (11), a partir das 13h, tem assembleia em frente ao Conceição para definir o rumo da mobilização. As categorias vão avaliar a proposta de uma trégua até dia 18 que foi apresentada em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, na terça-feira (8). Até agora a oferta é de 6% de reajuste. Os trabalhadores buscam pelo menos a reposição integral da inflação de 12 meses, de 9,91%, com data-base em julho.
Dentro da caminhada desta quinta, os participantes encontraram colegas no Hospital Cristo Redentor e, durante cerca de 10 minutos, bloquearam as duas vias da Assis Brasil e fizeram manifestações buscando alertar a população para as dificuldades. Houve buzinaço e muitas pessoas mostraram apoio à causa dos trabalhadores, que reivindicam uma recomposição salarial que totaliza 9,91%.
"Trabalhador na rua, patrão, a culpa é sua!" e "A nossa luta é de todo o dia, porque saúde não é mercadoria" foram algumas das manifestações dos participantes do movimento. Depois, em frente à entrada do Cristo Redentor, ocorreram novas manifestações, chamando os demais trabalhadores a se integrar ao movimento grevista.
A vice-presidente do SIMERS, Maria Rita de Assis Brasil, voltou a reforçar na caminhada que muitos hospitais estão demonstrando uma saúde financeira evidente, com seguidas inaugurações de novos espaços e serviços. "Nosso trabalho tem muito valor e precisamos receber o que nos é de direito", afirmou Maria Rita. Neste segundo dia de paralisação, o movimento ganhou força.
No Hospital de Clínicas, cerca de 40% dos trabalhadores aderiram à greve, de acordo com o movimento. Mesmo assim, a população teve assegurada a manutenção de 30% dos serviços, conforme determina a Lei de Greve. As equipes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte confirmaram a decisão de ontem de fechar as portas, atendendo somente os serviços de extrema urgência. Os demais casos foram direcionados a outros serviços do município, como o Pronto Atendimento da Bom Jesus.