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Geral

- Publicada em 04 de Novembro de 2016 às 18:16

País tem mais de 150 universidades ocupadas contra projetos do governo federal

Instituto de Letras, no Campus do Vale, é um dos prédios ocupados

Instituto de Letras, no Campus do Vale, é um dos prédios ocupados


Fredy Vieira/JC
Amanda Jansson Breitsameter
Cerca de 150 universidades estão ocupadas por alunos no País, e o número cresce a cada dia. A última lista que circula na Internet apontou 152 campi ocupados, em protesto dos estudantes contra a PEC 55, antiga PEC 241 - que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos -, a MP do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido.
Cerca de 150 universidades estão ocupadas por alunos no País, e o número cresce a cada dia. A última lista que circula na Internet apontou 152 campi ocupados, em protesto dos estudantes contra a PEC 55, antiga PEC 241 - que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos -, a MP do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido.
Além de universidade, também escolas, institutos federais e outros locais estão sendo tomados. Embora não haja um balanço nacional oficial, segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), até a última quarta-feira (2) eram contabilizados 134 campi universitários e mais de 1,2 mil escolas e institutos federais ocupados.
No Rio Grande do Sul, já são mais de 30 cursos da Ufrgs ocupados, incluindo as sedes dos cursos de Letras, Biologia Marinha, Bacharelado Interdisciplinar, Educação no Campo, Pedagogia, Filosofia, Ciências Sociais, História, Arquitetura, Design, Psicologia, Fonoaudiologia, Serviço Social, Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Biblioteconomia, Museologia, Arquivologia e Políticas Públicas.
{'nm_midia_inter_thumb1':'http://jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2016/11/04/206x137/1_ocupacoes_ufrgs_sociais-1367841.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'581cdd3730099', 'cd_midia':1367841, 'ds_midia_link': 'http://jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2016/11/04/ocupacoes_ufrgs_sociais-1367841.jpg', 'ds_midia': 'Alunos da área de Sociais e Humanas fazem assembleia para decidir por adesão à ocupação ', 'ds_midia_credi': 'Divulgação/JC', 'ds_midia_titlo': 'Alunos da área de Sociais e Humanas fazem assembleia para decidir por adesão à ocupação ', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '449', 'align': 'Left'}Assembleia dos alunos da área de Sociais e Humanas decide pela adesão. Foto: Divulgação/JC 
Além das universidades, as ocupações acontecem também dezenas de institutos federais (IF) em todo o país.
Em Porto Alegre, um aluno da Ufrgs entregou representação ao Ministério Público Federal (MPF) nessa quinta-feira (3) pedindo providências, pois alega que as ocupações "atrapalham as aulas", devido à suspensão de atividades nos prédios atingidos. O autor pediu que não fosse divulgado o seu nome, segundo a assessoria de imprensa do órgão. O MPF irá solicitar informações da universidade para analisar o caso, esclareceu a assessoria.
Em artigo publicado nesta sexta-feira (4) no Jornal do Comércio, o economista e ex-ministro Delfim Netto posiciona-se a favor dos recentes movimentos estudantis. "Inteligente e esperançosa, nossa juventude pede apenas uma formação escolar mais interessante e multifacetada para poder exercer o seu espírito crítico", afirma.
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