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tragédia

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 22:22

Tragédia abrevia futuro promissor do Verdão do Oeste

Aeronave caiu em local de difícil acesso conhecido como Cerro Gordo, na cidade de La Unión, na Colômbia

Aeronave caiu em local de difícil acesso conhecido como Cerro Gordo, na cidade de La Unión, na Colômbia


RAUL ARBOLEDA/AFP/JC
O avião que levava a equipe da Chapecoense para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana caiu na madrugada de ontem, na cidade de La Unión, departamento de Antioquia, na Colômbia. São 71 mortos, segundo autoridades colombianas. Há cinco  sobreviventes, todos identificados: Alan Ruschel, lateral do time; Hélio Zampier Neto, zagueiro; Rafael Henzel, jornalista; Ximena Suárez, comissária de bordo; e Erwin Tumiri, também da tripulação (técnico da aeronave). O goleiro Danilo foi resgatado com vida, mas morreu no hospital. No voo estavam 68 passageiros e nove tripulantes. A tragédia aérea é a maior do mundo envolvendo uma equipe esportiva.
O avião que levava a equipe da Chapecoense para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana caiu na madrugada de ontem, na cidade de La Unión, departamento de Antioquia, na Colômbia. São 71 mortos, segundo autoridades colombianas. Há cinco  sobreviventes, todos identificados: Alan Ruschel, lateral do time; Hélio Zampier Neto, zagueiro; Rafael Henzel, jornalista; Ximena Suárez, comissária de bordo; e Erwin Tumiri, também da tripulação (técnico da aeronave). O goleiro Danilo foi resgatado com vida, mas morreu no hospital. No voo estavam 68 passageiros e nove tripulantes. A tragédia aérea é a maior do mundo envolvendo uma equipe esportiva.
A aeronave pertencia à companhia boliviana Lamia, e perdeu contato com a torre de controle ao sobrevoar uma região montanhosa perto de Medellín, no noroeste da Colômbia, por volta de 22h15min de segunda-feira (horário local). O avião teria sofrido falha elétrica, e o piloto descartou combustível antes de tentar pouso forçado. A aeronave se chocou com uma montanha conhecida como Cerro Gordo e se partiu em três.
Dentre os 72 passageiros, 48 eram integrantes da delegação da Chape, que levou, além da comissão técnica, vários dirigentes. Estavam a bordo, ainda, 21 jornalistas e dois convidados do clube. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, estava na lista de passageiros, mas acabou não embarcando, porque foi para um compromisso em São Paulo com prefeitos eleitos.
O time catarinense viajava para Medellín, onde faria hoje o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Os jogadores decolaram do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em voo comercial, na segunda-feira. Eles desceram em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde embarcaram na aeronave da Lamia. A delegação teve que mudar seu plano de voo por uma decisão da autoridade da aviação brasileira, que o impediu de ir para Medellín num avião fretado desde Chapecó.
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Corpos serão identificados na Colômbia; velório coletivo ocorrerá na Arena Condá

Presidente em exercício da Chapecoense após a tragédia, Ivan Tozzo falou em nome do clube ontem, na Arena Condá, e revelou que pretende realizar um velório coletivo no estádio. Ainda não há, porém, uma data de quando isso aconteceria.
Exceto pelos nove tripulantes, todos os demais passageiros eram brasileiros, a grande maioria deles residente em Chapecó. A CBF acabou cancelando de última hora o voo que havia fretado e partiria rumo a Medellín na noite de ontem. A entidade havia convidado parentes para embarcar no voo com o objetivo de poder ajudar na identificação dos corpos. No entanto, uma vez que não houve explosão no acidente e os corpos não foram carbonizados, o reconhecimento não deverá ser tão complicado.
Jorge Roberto Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol da CBF, afirmou que médicos e advogados das partes envolvidas seguiriam rumo à Colômbia para tentar agilizar a identificação e remoção dos corpos para o Brasil.