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Esportes

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 00:54

Grêmio gigante no Mineirão

Personagem da partida em Minas, atacante Pedro Rocha marcou duas vezes e foi expulso de campo

Personagem da partida em Minas, atacante Pedro Rocha marcou duas vezes e foi expulso de campo


GREMIO FBPA/Divulgação/JC
Os instantes que antecederam o apito do árbitro que deu início à primeira partida da decisão da Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético-MG foram de um sentimento estranho para o torcedor do Grêmio. Um misto de tensão e confiança, com pitadas de nervosismo e gotas de uma alegria há muito tempo não sentida tomou conta dos gremistas. Faltaram unhas para roer e voz para empurrar o time de Renato Portallupi, de volta a uma final importante depois de 9 anos - a última foi a decisão da Libertadores da América de 2007. Ao grito de guerra mais famoso do torcedor do Galo, o "eu acredito", os gremistas responderam com o fato de nunca terem deixado de acreditar que era possível voltar às grandes decisões. Ao peso do jejum de 15 anos sem um título, contrabalançava a história em finais do torneio. Pela oitava vez, o Tricolor decide a Copa do Brasil. Pois todo esse ambiente antecipou uma atuação exuberante do Tricolor no Mineirão, que resultou em uma vitória maiúscula por 3 a 1 e colocou o Grêmio com uma mão na taça da Copa do Brasil.
Os instantes que antecederam o apito do árbitro que deu início à primeira partida da decisão da Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético-MG foram de um sentimento estranho para o torcedor do Grêmio. Um misto de tensão e confiança, com pitadas de nervosismo e gotas de uma alegria há muito tempo não sentida tomou conta dos gremistas. Faltaram unhas para roer e voz para empurrar o time de Renato Portallupi, de volta a uma final importante depois de 9 anos - a última foi a decisão da Libertadores da América de 2007. Ao grito de guerra mais famoso do torcedor do Galo, o "eu acredito", os gremistas responderam com o fato de nunca terem deixado de acreditar que era possível voltar às grandes decisões. Ao peso do jejum de 15 anos sem um título, contrabalançava a história em finais do torneio. Pela oitava vez, o Tricolor decide a Copa do Brasil. Pois todo esse ambiente antecipou uma atuação exuberante do Tricolor no Mineirão, que resultou em uma vitória maiúscula por 3 a 1 e colocou o Grêmio com uma mão na taça da Copa do Brasil.
Um primeiro tempo dos sonhos. Assim pode ser definida atuação do Grêmio na primeira etapa da partida, tamanha foi a superioridade gaúcha. Sem sofre pressão e nenhum momento, nem nos minutos iniciais, o Tricolor, controlou o Atlético-MG, só correu risco em um momento, e criou inúmeras oportunidades de gol.
Quando atacado, o time de Renato ficava todo no seu campo. Quando o Galo saía com a bola da defesa, Douglas, Ramiro, Pedro Rocha e Luan, apertavam a defesa, dificultando a transição defesa-ataque. A marcação justa e encaixada, resultava em uma grande quantidade de erros de passe por parte dos donos da casa.
A apresentação de luxo resultou em gol aos 29 minutos de jogo. Após troca de passes na intermediária mineira, Maicon achou Pedro Rocha se infiltrando por trás da defesa e enfiou a bola para o atacante, que deu um corte seco no zagueiro Gabriel, e bateu de perna esquerda no canto direito de Victor para fazer o 1 a 0.
O gol desestruturou ainda mais o Galo, e os gaúchos só não ampliaram o placar porque os atacantes desperdiçaram as oportunidades criadas. Aos 41, Pedro Rocha, após outra assistência de Maicon, encobriu Victor, e a zaga evitou o gol. Aos 46, novamente Pedro Rocha ficou cara a cara com o goleiro adversário, após contra-ataque em velocidade. O avante, porém, chutou mal, em cima de Victor. Antes disso, Marcelo Grohe, pouco exigido na primeira etapa, operou um milagre quando, aos 42, Júnior Urso, na frente do goleiro, bateu no lado esquerdo e Grohe espalmou para escanteio.
O Atlético-MG voltou do intervalo tentando fazer uma blitz e pressionar o Grêmio. A estratégia, porém, levou um duro golpe aos 9 minutos. Pedro Rocha, o personagem do jogo, partiu da intermediária ofensiva, passou por três marcadores e bateu de lado de pé no canto esquerdo de Victor para fazer o 2 a 0.
O cenário de vantagem e grande atuação, entretanto, sofreu um baque aos 21 minutos, quando Pedro Rocha, fez falta sobre Carlos Cesar e foi expulso de campo ao receber o segundo cartão amarelo - ele recebera o primeiro ao tirar a camisa para comemorar o segundo gol.
Com um a mais, o Galo empurrou os gaúchos para trás e foi com tudo para cima buscando diminuir o prejuízo. O gol de Gabriel aos 36 minutos, pegando de primeira cobrança de escanteio, incendiou de vez a partida. Com 10, o Grêmio se defendeu como pôde e o Atlético-MG, mesmo que desorganizado, tentou de todas as formas empatar a partida.
Eis que, como um raio que caiu na noite mineira, Pedro Geromel arrancou da área gremista pela direita, cruzou o meio de campo e, quase na lateral da área mineira, cruzou para Éverton completar de primeira para o fundo das redes de Victor: 3 a 1.
Os seis minutos de acréscimo não foram suficientes para que os donos da casa superassem a última espetada gaúcha. Vitória consagradora do time de Renato Portaluppi em um Mineirão lotado. O Grêmio, agora, decide em casa, no dia 30, próxima quarta-feira, podendo até perder por um gol de diferença para se sagrar pentacampeão da Copa do Brasil. O jejum está prestes a acabar. Faltam seis dias e meio, cerca de 156h, ou 9.360 minutos para o torcedor gremista desentalar o grito de campeão da garganta e, assim, dar a primeira volta olímpica em sua nova casa.
Atlético/MG 1 x 3 Grêmio
Victor; Carlos César, Gabriel, Erazo e Fábio Santos; Leandro Donizete, Júnior Urso (Marcos Rocha), Maicosuel (Hyuri), Cazares (Clayton) e Robinho; Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Oliveira.
Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro (Jailson) e Douglas (Everton); Luan (Fred) e Pedro Rocha. Técnico: Renato Portaluppi.
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/PE)
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