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Indústria

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 18:47

Faturamento da indústria de máquinas cai 14,8% em outubro

A indústria de máquinas e equipamentos nacional faturou R$ 5,077 bilhões em outubro deste ano, queda de 14,8% ante setembro e recuo de 22% na comparação com outubro do ano passado, mostram dados divulgados nesta quarta-feira, 30, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Com os resultados, o faturamento acumulado de janeiro a outubro é de R$ 55,851 bilhões, montante 26% menor do que o de igual período do ano passado.
A indústria de máquinas e equipamentos nacional faturou R$ 5,077 bilhões em outubro deste ano, queda de 14,8% ante setembro e recuo de 22% na comparação com outubro do ano passado, mostram dados divulgados nesta quarta-feira, 30, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Com os resultados, o faturamento acumulado de janeiro a outubro é de R$ 55,851 bilhões, montante 26% menor do que o de igual período do ano passado.
De acordo com dados da Abimaq, o consumo aparente do setor - ou seja, indicador que mede a produção interna mais importações e exclui exportações - totalizou R$ 7,206 bilhões em outubro, queda de 6,2% em relação a setembro e retração de 33,9% na comparação com igual mês de 2015. Com isso, o consumo aparente acumulado nos dez primeiros meses deste ano registra R$ 86,475 bilhões, 26,4% a menos frente a igual intervalo do ano passado.
Segundo a Abimaq, o déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos nacional ficou em US$ 512,33 milhões em outubro deste ano, alta de 32,2% ante o déficit de setembro, mas recuo de 41,8% na comparação com o saldo negativo de outubro do ano passado.
O déficit foi resultado de exportações que somaram US$ 601,33 milhões no mês, montante 1,9% menor do que o registrado em setembro, mas 3,9% superior ao anotado em outubro de 2015. Já as importações de máquinas e equipamentos somaram US$ 1,113 bilhão, alta de 11,3% sobre o resultado de setembro, porém recuo de 23,6% ante o nível alcançado em igual mês do ano passado.
No acumulado do ano até outubro, as exportações cresceram 1,3%, para US$ 6,506 bilhões, enquanto as importações apresentaram queda de 18,9%, para US$ 13,249 bilhões, ambas na comparação com igual período de 2015. O déficit acumulado, portanto, é de US$ 6,742 bilhões, baixa de 32%.
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos encerrou o mês de outubro com 303,4 mil empregados, alta de 0,4% em relação ao nível de setembro, mas queda de 5,4% na comparação com outubro do ano passado, mostram dados da Abimaq. No acumulado do ano a baixa é de 9,8%. O setor fechou 17,4 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses.
A Abimaq divulgou também que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 63,4% em outubro, 5,5 pontos porcentuais menor do que o verificado em setembro e 4,9 pontos porcentuais inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado.

Índice de confiança do setor industrial tem leve melhora

O Índice de Confiança da Indústria subiu 0,4 ponto em novembro, atingindo 87 pontos. Na sondagem do mês anterior, o índice havia recuado 1,6 ponto. A pesquisa é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas. Segundo a instituição, os ajustes de estoques e a diminuição do pessimismo em relação ao futuro contribuíram para a alta, apesar de a confiança continuar baixa em termos históricos. Neste mês, foi registrada alta em oito de 19 segmentos pesquisados.
O Índice da Situação Atual aumentou 0,2 ponto, atingindo 85,1 pontos. O destaque do grupo foi o indicador de nível de demanda, que avançou 3 pontos, somando 85,3 pontos, o maior nível desde janeiro de 2015.
O percentual de empresas que consideram o nível atual de demanda forte passou de 6% para 9% entre outubro e novembro, enquanto o das que o consideram fraco caiu de 38,7% para 35,5% do total. O Índice de Expectativas cresceu 0,5 ponto, chegando a 88,9 pontos. Entre os itens que compõem o grupo, a previsão de produção para os três meses seguintes avançou 1,2 ponto, chegando a 93,8 pontos, o maior desde junho passado.