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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 16:26

Bolsas da Europa fecham em alta impulsionadas pelo petróleo

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (30) impulsionadas pelo acordo da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção da commodity, mas a cautela com o referendo na Itália no próximo domingo limitou os ganhos.
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (30) impulsionadas pelo acordo da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção da commodity, mas a cautela com o referendo na Itália no próximo domingo limitou os ganhos.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,17%, aos 6.783,79 pontos; Paris subiu 0,59%, aos 0,59%, aos 4.578,34 pontos; Frankfurt teve acréscimo de 0,19%, aos 10.640,30 pontos; Milão avançou 2,23%, aos 16,930,41 pontos; Madri teve ganho de 0,24%, aos 8.688,20 pontos e Lisboa subiu 0,90%, aos 4.454,87 pontos.
A Opep anunciou nesta quarta que chegou a um acordo entre os 14 países membros para reduzir a produção de petróleo pela primeira vez desde 2008, com o intuito de estabilizar os preços. A redução total será de 1,2 milhão de barris por dia. Diante disso, o petróleo chegou a subir mais de 9%.
As ações de petrolíferas lideraram com ganhos, com altas superiores a 3,5%. Em Londres, o papel da BP subiu 4,30% e o da Shell avançou 4,28%. Em Paris, a Total teve ganho de 2,4% e a empresa que presta serviços para o setor de petróleo Technip acelerou 5,4%.
As praças europeias também acompanharam o bom desempenho do Dow Jones, que caminha para fechar o mês de novembro em recorde de alta.
Ente os indicadores do dia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,6% na comparação anual de novembro, ganhando força em relação ao aumento de 0,5% verificado em outubro, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. A prévia de novembro, que marcou a maior alta do CPI desde abril de 2014, veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.
Além disso, as vendas no varejo da Alemanha tiveram o melhor desempenho em mais de 5 anos em outubro, com alta de 2,4% ante o mês anterior, no cálculo com ajustes sazonais, segundo dados divulgados pela agência de estatísticas do país, a Destatis. O avanço, o mais forte desde junho de 2011, superou a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam aumento de 1% nas vendas.
Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresceu 1,6% no terceiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado, informou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística. Além disso, o PIB do país avançou 0,8% no terceiro trimestre ante o anterior.
Do lado negativo, o Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou um plano de revisão de capital depois de falhar em um teste de estresse do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Suas ações caíram 1,4% em Londres.
Houve cautela também com o referendo que acontecerá na Itália no próximo domingo, 4, sobre uma reforma na Constituição, que visa dar mais poderes ao governo para aprovar reformas fiscais ou não. A medida é apoiada pelo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, que se comprometeu a renunciar se o "não" ganhar. Então, este referendo se tornou efetivamente um voto de confiança no premiê e as tentativas do seu governo de reforçar a economia italiana.
Caso ele perca, isso poderá significar uma ruptura de governo, o que poderá pesar ainda mais no combalido setor bancário italiano. Embora exista relatos de que o Banco Central Europeu agirá para evitar uma turbulência nos mercados caso ocorra uma ruptura no governo, os investidores seguem cautelosos, o que limitou os ganhos. 
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