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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2016 às 08:24

Petróleo opera em forte alta, em meio a declarações otimistas da Opep

Agência Estado
Os contratos de petróleo operam em forte alta nesta quarta-feira (30), com investidores atentos aos sinais vindos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O grupo realiza importante reunião hoje, que pode selar um acordo para reduzir a produção, consequentemente impulsionando os preços.
Os contratos de petróleo operam em forte alta nesta quarta-feira (30), com investidores atentos aos sinais vindos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O grupo realiza importante reunião hoje, que pode selar um acordo para reduzir a produção, consequentemente impulsionando os preços.
Às 8h (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro subia 4,89%, a US$ 47,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro avançava 5,22%, a US$ 49,79 o barril, na ICE.
O ministro do Petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, afirmou estar confiante de que a Opep fechará um acordo sobre sua produção, na reunião de hoje em Viena. Ele ressaltou, porém, que um congelamento imediato da produção iraniana não está em pauta. O Irã busca impulsionar sua produção após se livrar de sanções internacionais, suspensas no começo deste ano.
O ministro da Arábia Saudita também mostrou otimismo sobre a chance de um acordo hoje. Segundo ele, a proposta de manter a produção do cartel em 32,5 milhões de barris por dia "está atraindo a atenção" dos agentes envolvidos no diálogo. Ao mesmo tempo, a autoridade avaliou que os mercados "não vão despencar" se não houver acordo da Opep.
O ministro do Petróleo da Nigéria, Emmanuel Ibe Kachikwu, disse estar otimista quanto às chances de um acordo.
O diretor do Saxo Capital Markets, Andrew Bresler, afirmou que há sinais encorajadores, mas "o diabo aqui está nos detalhes", já que o cenário atual ainda é de grandes estoques de petróleo. Segundo ele, os participantes do mercado agora discutem quanto o petróleo poderia subir, com a faixa podendo estar entre US$ 50 e US$ 53 o barril. Já o Goldman Sachs advertiu que, se não houver acordo, o petróleo pode recuar abaixo de US$ 40 o barril.
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