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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 19:34

Bovespa cai quase 3%, pressionada por commodities e setor financeiro

Agência Estado
A Bovespa passou por uma realização de lucros nesta terça-feira (29), estimulada pelo recuo nos preços de commodities, que afetou setores importantes da bolsa, como petróleo, mineração e siderurgia. Internamente, o destaque foram as ações da Vale, que, após subirem entre 6% e 7% na segunda-feira, hoje devolveram quase todo o ganho da véspera. As ações da Petrobras foram penalizadas pelo tombo de mais de 3% dos preços do petróleo. No final da sessão, papéis do setor financeiro acentuaram as perdas, fazendo com que o índice perdesse o nível dos 61 mil pontos e fechassem em baixa de quase 3%.
A Bovespa passou por uma realização de lucros nesta terça-feira (29), estimulada pelo recuo nos preços de commodities, que afetou setores importantes da bolsa, como petróleo, mineração e siderurgia. Internamente, o destaque foram as ações da Vale, que, após subirem entre 6% e 7% na segunda-feira, hoje devolveram quase todo o ganho da véspera. As ações da Petrobras foram penalizadas pelo tombo de mais de 3% dos preços do petróleo. No final da sessão, papéis do setor financeiro acentuaram as perdas, fazendo com que o índice perdesse o nível dos 61 mil pontos e fechassem em baixa de quase 3%.
O Ibovespa fechou com 60.986,51 pontos (-2,97%), perto da mínima atingida já nos ajustes finais, de 60.979,54 pontos (-2,98%). Na máxima, ficou quase estável, aos 62.859 pontos (+0,01%). O volume somou R$ 7,721 bilhões. Em novembro, o índice apura queda de 6,06% e em 2016, alta de 40,69%.
Assim como ontem, a bolsa brasileira hoje destoou das praças em Nova York e na Europa, operando em queda desde o início da sessão. Petrobras e Vale comandaram o movimento, a partir do recuo de torno de 3% nas cotações do petróleo e de mais de 6% nos preços do minério. "A bolsa hoje foi exceção no mundo, onde as demais subiram. O movimento das commodities foi bem forte nesta terça-feira, afetando principalmente Vale e siderúrgicas. E Petrobras também caiu bem com a indefinição sobre o acordo para a produção de petróleo", disse o gestor de renda variável da Grand Prix Asset, Vladimir Pinto.
Às vésperas da reunião da Opep, em Viena, amanhã, os países produtores não chegaram a um consenso sobre corte da produção. Enquanto alguns concordam, como é o caso do Equador, outros aceitam no máximo congelar a produção. O petróleo na Nymex fechou em baixa. Petrobras ON fechou em queda de 5,28% e a PN caiu 5,17%.
"Os motivos para realização são nítidos. Com as dificuldades para o corte da produção, o petróleo voltou para perto de US$ 45 e acabou influenciando a Petrobras, que, por sua vez, retorna ao patamar de R$ 15 a R$ 16 de antes do exercício (de opções sobre ações). E a Vale é a questão do minério, que nos últimos dias vinha ajudando. Não fosse Petrobras e Vale o mercado hoje estaria parado", explicou o gerente da Mesa Bovespa da H.Commcor, Ari Santos.
Vale PNA encerrou com desvalorização de 4,18% e Vale ON, de 5,90%. As siderúrgicas acompanharam: Usiminas PNA caiu 6,11% e Gerdau PN, -5,20%.
O setor financeiro teve um desempenho bastante negativo nesta quarta-feira, principalmente no período da tarde, o que pesou para que a bolsa ampliasse as perdas e renovasse mínimas no final do dia. Itaú Unibanco ON caiu 2,42%; Bradesco PN cedeu 3,17%; e Santander Unit, -3,65%. O índice financeiro fechou em baixa de 2,26%. Pode ter contribuído para acelerar a realização do setor a aprovação pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado de um projeto que pode limitar os juros do cartão de crédito a duas vezes a taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que seguirá para votação em plenário.
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