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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 17:05

Juros de longo prazo fecham em queda com alívio na política e dólar

Estadão Conteúdo
Os juros futuros de longo prazo fecharam nesta segunda-feira (28), em baixa, refletindo a diminuição da tensão dos investidores com o cenário político doméstico, além do recuo do dólar. Na política, foi bem recebida a resposta do governo para barrar proposta de anistia a crimes de caixa 2 no Congresso. A leitura é a de que ela deve ajudar a reduzir a insatisfação popular com o governo, o que ajudaria o avanço do ajuste fiscal. A queda das taxas também esteve sintonizada com uma devolução de rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos.
Os juros futuros de longo prazo fecharam nesta segunda-feira (28), em baixa, refletindo a diminuição da tensão dos investidores com o cenário político doméstico, além do recuo do dólar. Na política, foi bem recebida a resposta do governo para barrar proposta de anistia a crimes de caixa 2 no Congresso. A leitura é a de que ela deve ajudar a reduzir a insatisfação popular com o governo, o que ajudaria o avanço do ajuste fiscal. A queda das taxas também esteve sintonizada com uma devolução de rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos.
No trecho curto da curva a termo, as taxas fecharam praticamente estáveis. Os investidores mantiveram as apostas, majoritárias, de corte de 0,25 ponto porcentual da Selic na próxima quarta-feira, quando sai o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom).
O dia já começou com trajetória de baixa para os juros. "Houve amenização da pressão", destacou Matheus Gallina, trader de renda fixa da Quantitas Asset, lembrando que as declarações vindas de Brasília desde sábado reduziram a "incerteza elevada" embutida nos preços na sexta-feira. Além do anúncio do presidente Michel Temer, ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, de que vetará a anistia a caixa 2, houve alívio com afirmações do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, indicando que o teor de gravações que tem de conversas com integrantes do governo não seria tão comprometedor quanto o antecipado pelo mercado.
À tarde, as taxas longas intensificaram o movimento, acompanhando desvalorização do dólar ante o real em reação ao fortalecimento do petróleo no exterior. A commodity se apoiou nas expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegue a acordo para estabilizar as cotações.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 apontava 13,620%, ante 13,636% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2018, 12,12% e o para janeiro de 2019, 11,68%, de 12,16% e 11,76%, respectivamente. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,91%, de 12,06% no ajuste anterior.
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