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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 08:46

Confiança dos serviços cai 1,4 ponto em novembro ante outubro, revela FGV

Agência Estado
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,4 ponto na passagem de outubro para novembro, para 77,5 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). O índice teve a segunda queda consecutiva, novamente influenciada pela piora nas expectativas, após ter subido por sete meses consecutivos, entre março e setembro.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,4 ponto na passagem de outubro para novembro, para 77,5 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). O índice teve a segunda queda consecutiva, novamente influenciada pela piora nas expectativas, após ter subido por sete meses consecutivos, entre março e setembro.
"Os resultados de novembro parecem confirmar a fase de ajuste, para baixo, na percepção do setor de Serviços sobre o ambiente de negócios. A redução do índice de confiança se dá, basicamente, pela piora das expectativas. A percepção de continuidade da tendência de enfraquecimento do nível de atividade vem impactando negativamente a visão das empresas em relação aos meses seguintes. Com isso, o cenário é ainda de queda na atividade real do setor no último trimestre do ano" avalia Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 0,6 ponto em novembro, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) diminuiu 2,2 pontos, para 84,5 pontos. A maior contribuição para a variação do ISA-S no mês foi da percepção da Situação Atual dos Negócios, que caiu 1,8 ponto, para 71,0 pontos. Dentro do IE-S, o destaque foi a Demanda Prevista, que recuou 3,9 pontos, para 82,4 pontos.
Em novembro, o indicador de Ímpeto de Contratações do Setor subiu 1,1 ponto, compensando apenas em parte a queda de 1,3 ponto observada no mês anterior. O resultado do bimestre coloca em dúvida a sustentabilidade da tendência de desaceleração do ritmo de desmobilização de mão de obra sugerida pelo avanço do Indicador entre abril e setembro.
A proporção de empresas prevendo reduzir o total de pessoal ocupado aumentou 2,2 pontos porcentuais no período, ao passar de 14,9% em outubro para 17,1% do total em novembro.
Entre as 13 atividades de serviços pesquisadas, oito apresentaram queda da confiança em novembro. O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor subiu 0,1 ponto porcentual, para 82,6%. A coleta de dados para a edição de novembro da sondagem foi realizada entre os dias 3 e 23 deste mês.
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