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Varejo

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 19:59

Intenção de compras das famílias gaúchas mostra leve melhora

Bohn lembra que as taxas de juros permanecem elevadas

Bohn lembra que as taxas de juros permanecem elevadas


ANTONIO PAZ/arquivo/JC
O indicador de intenção de consumo das famílias registrou leve melhora em novembro, assim como já havia sido observado na análise feita no mês anterior. Dessa vez, o indicador avançou 5% sobre o mês anterior (aos 64,1 pontos) e reduziu o ritmo de queda na comparação com o mesmo período de 2015. Em novembro, a queda foi de 8,7% nessa base de comparação. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas - ICF, divulgada nesta quinta-feira pela Fecomércio-RS e que conta,.
O indicador de intenção de consumo das famílias registrou leve melhora em novembro, assim como já havia sido observado na análise feita no mês anterior. Dessa vez, o indicador avançou 5% sobre o mês anterior (aos 64,1 pontos) e reduziu o ritmo de queda na comparação com o mesmo período de 2015. Em novembro, a queda foi de 8,7% nessa base de comparação. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas - ICF, divulgada nesta quinta-feira pela Fecomércio-RS e que conta,.
"Como o mercado de trabalho continua enfraquecido, é razoável esperar que a intenção de consumo das famílias permaneça bastante deprimida", salientou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. O dirigente lembra ainda que a permanência da queda da renda real e os dos juros elevados formam um cenário ruim para o consumo.
A avaliação quanto à situação do emprego alcançou 105,7 pontos, entrando no patamar otimista depois de um período de oito meses em nível pessimista. O indicador cresceu 8,3% sobre outubro deste ano e 0,4% sobre novembro de 2015.
Bohn lembra que, apesar da redução da Selic, as taxas ao consumidor permanecem elevadas, configurando um cenário restritivo no mercado de crédito. Já o indicador referente ao momento para consumo de bens duráveis teve alta de 8,6% sobre outubro/2016 e queda de 21,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado (aos 30,3 pontos). "O consumo de bens duráveis sofre de forma especial com a crise, pois são impactados diretamente pela restrição da renda e do crédito, e podem ter sua compra adiada", explica.
 

Confiança do empresário do comércio aumenta pela sétima vez

O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) cresceu 1,2% na passagem de outubro para novembro deste ano. Esta é a sétima alta consecutiva do indicador. Em relação a novembro de 2015, a alta foi de 23,5%. Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o índice chegou a 98,9 pontos na escala de zero a 200, encontrando-se ainda em um patamar negativo, abaixo do nível de indiferença, que é de 100 pontos.
Na passagem entre outubro e novembro, o que mais contribuiu para a alta de 1,2% foi a maior confiança do empresário no momento atual (3,2%). O empresário está mais confiante na economia (aumento de 4,6%), no setor (2,2%) e em seus próprios negócios (2,3%). Os empresários também estão mais otimistas em relação ao futuro (0,8%). Houve melhoras nas avaliações em relação à economia (1,1%), ao setor (0,9%) e aos seus negócios (0,5%).
As intenções de investimentos tiveram leve melhora (0,3%), devido a maior intenção de contratar funcionários (0,4%) e numa melhor avaliação sobre a situação atual dos estoques (0,7%). No entanto, há menos intenção de se investir na empresa (-0,4%).
"Embora haja a percepção de que a crise econômica esteja lentamente perdendo a força, as condições do mercado de trabalho, o crédito caro e a restrição de renda das famílias permanecem como um entrave para a recuperação do comércio varejista. Por outro lado, a desaceleração da inflação influencia positivamente o comércio", avaliou a economista da CNC Izis Ferreira.