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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2016 às 20:16

Petróleo recua com dólar forte, apesar de Iraque indicar apoio a corte

Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo operaram com volatilidade nesta quarta-feira (23), e acabaram fechando em queda devido à valorização do dólar e incertezas com o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção, mesmo após o ministro do Petróleo do Iraque indicar que o país apoia o corte na produção da commodity. Durante a sessão, também influenciaram os preços os dados do Departamento de Energia (DoE) dos EUA.
Os contratos futuros do petróleo operaram com volatilidade nesta quarta-feira (23), e acabaram fechando em queda devido à valorização do dólar e incertezas com o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção, mesmo após o ministro do Petróleo do Iraque indicar que o país apoia o corte na produção da commodity. Durante a sessão, também influenciaram os preços os dados do Departamento de Energia (DoE) dos EUA.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para janeiro fechou em queda de US$ 0,07 (-0,14%), a US$ 47,96 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para o mesmo mês recuou US$ 0,17 (-0,34%), a US$ 48,95 o barril.
A alta do dólar ante seus rivais impacta negativamente o petróleo e outras commodities que são cotadas na divisa americana, já que esses produtos acabam ficando mais caros para investidores que operam em outras moedas. O dólar foi impulsionado com dados positivos da economia dos EUA e perspectiva de aumento de juros no país.
Apesar de ter fechado em baixa, o petróleo apresentou volatilidade durante a sessão, ficando em alta após a divulgação do relatório oficial do Departamento de Energia (DoE) dos EUA. De acordo com o documento, os estoques de petróleo caíram 1,255 milhão de barris na semana encerrada em 18 de novembro, contrariando a previsão de alta de 800 mil barris. Por outro lado, os estoques de gasolina avançaram além do estimado: 2,317 milhões na semana, ante previsão de alta de 900 mil.
Em relação aos dados do DoE, o corretor da ICAP Scott Shelton afirmou que "é um passo na direção correta. Mas eu penso que esses dados não são significativos o suficiente para tirar os nossos olhos da Opep neste momento".
Com a proximidade da reunião do cartel em 30 de novembro, o ministro de Petróleo do Iraque, Jabbar al-Luaibi, afirmou nesta quarta, em entrevista ao The Wall Street Journal, que o país está pronto para cooperar com um corte na produção proposto pela Opep. Antes, as negociações estavam ameaçadas quando o Iraque e Irã disseram que não estavam dispostos a avançar com a proposta de um corte de 4,5% na produção petrolífera. Ainda assim, o mercado segue cético de que um acordo poderá sair e principalmente se ele será colocado em prática.
Alguns analistas destacam, no entanto, que o mercado já se antecipou ao corte na produção e a Opep terá que enfrentar a possibilidade de os investidores pararem as negociações sem uma novidade excepcional, de acordo com John Saucer, vice-presidente de Pesquisa e Análise do Mobius Risk Group, em Houston. "Não importa o que eles façam, eles vão enfrentar o dólar como um vento contrário. Haverá mais dias como o de hoje", afirmou.
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