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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2016 às 19:26

Dólar avança em Nova Iorque impulsionado por dados positivos nos EUA

Agência Estado
O dólar retomou seu rali em Nova Iorque nesta quarta-feira (23), apoiado por dados positivos dos EUA, o que contribuiu para a expectativa de aumento de juros no país em dezembro, além de uma debilidade no yuan chinês.
O dólar retomou seu rali em Nova Iorque nesta quarta-feira (23), apoiado por dados positivos dos EUA, o que contribuiu para a expectativa de aumento de juros no país em dezembro, além de uma debilidade no yuan chinês.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar subia a 112,57 ienes, de 111,12 de terça, e o euro caía a US$ 1,0557, de US$ 1,0625.
O índice do dólar, que mede a divisa contra outras seis moedas fortes, subiu 0,6%, para 101,66, o maior patamar desde março de 2003. Outra medida da força do dólar, o índice WSJ, que mede a divisa contra outras 16 moedas, subiu para seu maior nível de fechamento desde o outono de 2002.
O dólar acelerou os ganhos após indicadores melhores do que o esperado nos EUA. As encomendas de bens duráveis à indústria dos Estados Unidos subiram 4,8% em outubro na comparação com setembro, segundo o Departamento do Comércio. O resultado veio acima da previsão de alta mensal de 2,7% dos analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.
Além disso, o índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos elaborado pela Universidade de Michigan subiu para 93,8 na leitura final de novembro, de 87,9 no resultado final de outubro. O número ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam o indicador a 91,8, e também da prévia do mês, 91,6.
No mesmo sentido, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA subiu a 53,9 na leitura preliminar de novembro, maior nível desde outubro de 2015 e alta mais forte desde março do mesmo ano, após encerrar setembro marcando 53,4, de acordo com dados da Markit.
Os indicadores mais fortes apontam que uma elevação de juros nos EUA está cada vez mais certa, o que favorece a moeda. Esta percepção foi confirmada depois que a ata do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), divulgada perto do fim da tarde, apontou que o argumento para o aumento nos juros "continuou a se fortalecer" e que poderia acontecer na "próxima reunião". Além disso, os dirigentes argumentaram que alta de juro em dezembro é necessária para a credibilidade e poucos viram riscos de baixa vindos do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) e do crescimento global fraco.
Outro fator que também fortaleceu a moeda americana foi a fraqueza do yuan chinês, que apoiou o dólar em relação às moedas dos mercados emergentes, disseram analistas.
Preocupações sobre a saúde da economia chinesa podem pesar sobre as moedas dos principais parceiros comerciais da China e outros países em desenvolvimento, que são altamente sensíveis ao apetite pelo risco.
Os analistas observaram ainda que a negociação estava fraca por causa do feriado de Ação de Graças nos EUA nesta quinta-feira (24).
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