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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2016 às 17:46

Juros futuros fecham praticamente estáveis com menor tensão no exterior

Agência Estado
A tensão no exterior, que havia colocado em alta os juros futuros na primeira parte da sessão desta quarta-feira (23) diminuiu ao longo da tarde e, assim, as taxas desaceleraram o avanço, fechando perto dos ajustes anteriores. O movimento esteve sintonizado com a redução dos ganhos dos rendimentos dos Treasuries e do dólar à vista ante o real, embora a moeda ainda suba quase 1%. A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), abaixo da mediana das estimativas, fez um contraponto e contribuiu para a manutenção da aposta do mercado em um corte da Selic na semana que vem.
A tensão no exterior, que havia colocado em alta os juros futuros na primeira parte da sessão desta quarta-feira (23) diminuiu ao longo da tarde e, assim, as taxas desaceleraram o avanço, fechando perto dos ajustes anteriores. O movimento esteve sintonizado com a redução dos ganhos dos rendimentos dos Treasuries e do dólar à vista ante o real, embora a moeda ainda suba quase 1%. A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), abaixo da mediana das estimativas, fez um contraponto e contribuiu para a manutenção da aposta do mercado em um corte da Selic na semana que vem.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 indicava 13,645%, de 13,658% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2018 ficou em 12,14%, igual ao ajuste anterior, e o para janeiro de 2019, 11,68%, de 11,67%. Entre os vencimentos mais longos, o contrato para janeiro de 2021 indicava 11,83%, ante 11,82% no ajuste da véspera.
"O cenário externo foi determinante, com abertura de taxas nos EUA e Europa mais cedo, e valorização global do dólar, que influenciou em baixa a moeda brasileira", disse um gestor, ao comentar os impactos de alta nos DIs mais cedo. Mais para o fim da tarde, o juro da T-note de 10 anos estava abaixo da máxima, de 2,416%, a 2,347% (16h40). A perda de força foi registrada após um leilão de títulos norte-americanos de 7 anos, cuja demanda foi forte. Havia cautela também com o feriado de Ação de Graças nesta quinta-feira nos EUA. Para as 17 horas era esperada a ata do Federal Reserve.
Internamente, após alta de 0,19% em outubro, o IPCA-15 subiu 0,26% em novembro, o menor para o mês desde 2007, quando ficou em 0,23%. Em novembro do ano passado, a inflação pelo IPCA-15 tinha sido de 0,85%. As estimativas para o dado mensal eram de 0,24% e 0,36%, com mediana de 0,29% (levantamento Projeções Broadcast). "As taxas mantêm 80% de chance de 25 pontos-base de queda da Selic, contra 20% para redução de 50 pontos", calculou um profissional, mesmo com o dólar subindo quase 1%.
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