Os juros futuros começaram o dia em baixa, reagindo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de novembro, mas depois batiam máximas, acompanhando o movimento do dólar, que acentuava ganhos ante o real, em meio à instabilidade também dos mercados internacionais, com dólar mistos ante outras moedas e petróleo volátil. Além disso, os juros dos Treasuries também avançavam, o que tende a influenciar as taxas futuras. Mas ainda no lado da pressão de baixa, um operador citou como positivo o anúncio do governo de um pacto de austeridade com os Estados.
Após alta de 0,19% em outubro, o IPCA-15 subiu 0,26% em novembro, o menor para o mês desde 2007, quando ficou em 0,23%. Em novembro do ano passado, a inflação pelo IPCA-15 tinha sido de 0,85%. Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses desacelerou de 8,27% em outubro para 7,64% em novembro, o menor resultado desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,36%.
O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam inflação entre 0,24% e 0,36%, com mediana de 0,29%.
Às 9h35min, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,645%, de 13,658% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2018 exibia 12,12%, de 12,14% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 a 11,66%, na máxima, de 11,67% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,80%, de 11,82%.