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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2016 às 10:33

IPCA-15 fica em 0,26% em novembro, menor taxa para o mês desde 2007, diz IBGE

O preço do etanol exerceu o impacto individual mais elevado no mês

O preço do etanol exerceu o impacto individual mais elevado no mês


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,26% em novembro após subir 0,19% no mês anterior. A taxa foi a menor para o mês desde 2007, quando havia ficado em 0,23%. Em novembro do ano passado, a inflação pelo IPCA-15 tinha sido de 0,85%.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,26% em novembro após subir 0,19% no mês anterior. A taxa foi a menor para o mês desde 2007, quando havia ficado em 0,23%. Em novembro do ano passado, a inflação pelo IPCA-15 tinha sido de 0,85%.
O resultado, divulgado na manhã desta quarta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam inflação entre 0,24% e 0,36%, com mediana de 0,29%.
Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses desacelerou de 8,27% em outubro para 7,64% em novembro, o menor resultado desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,36%. O IPCA-15 acumula aumento de 6,38% no ano.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,68%) teve a mais elevada variação, enquanto Alimentação e Bebidas (-0,06%) e Vestuário (-0,03%) se apresentaram em queda.
Em relação ao grupo Alimentação e Bebidas, apesar da queda de novembro (-0,06%) ter sido menos intensa do que no mês anterior (-0,25%), os preços de vários produtos ficaram mais baratos. O destaque foi o leite longa vida, que passou a custar 10,52% a menos e, com isso, exerceu o principal impacto para baixo no índice do mês (-0,12 p.p.). Outros itens alimentícios que se destacaram foram: feijão-carioca (-11,84%), feijão-mulatinho (-7,82%), tomate (-6,61%) e cenoura (-4,31%). Mesmo com o grupo em queda, alguns alimentos exerceram pressão de alta sobre o índice, especialmente açúcar cristal (3,73%), pescados (3,91%), batata-inglesa (3,26%), cerveja (2,36%) e carnes (1,43%).
Considerando os itens não alimentícios em alta, o principal destaque foi o etanol, cujo preço do litro ficou 7,29% mais caro, exercendo o mais elevado impacto individual no mês (0,07 p.p.). Chama atenção, também, o item multa pelo expressivo aumento (23,72%), reflexo do reajuste médio de 53% em vigor desde 1º de novembro.
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