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Indústria

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 19:30

Gastos com segurança consomem R$ 130 bilhões por ano das indústrias, mostra estudo

Todos os anos a indústria brasileira de transformação gasta cerca de R$ 130 bilhões com segurança privada e com perdas decorrentes de roubo de cargas e vandalismo, de acordo com estudo publicado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Todos os anos a indústria brasileira de transformação gasta cerca de R$ 130 bilhões com segurança privada e com perdas decorrentes de roubo de cargas e vandalismo, de acordo com estudo publicado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O documento "Deficiência na Segurança Pública Reduz Competitividade do Brasil" avalia que a redução de investimentos e o redirecionamento de recursos para gastos não produtivos, como os relativos à prevenção e combate ao crime, afetam o crescimento das empresas a longo prazo.
A estimativa é baseada em um dado do Banco Mundial, de 2009, que diz que 4,2% do faturamento anual das empresas brasileiras é consumido por gastos com segurança, que poderiam ser aplicados em outros setores das companhias. Para chegar ao valor final (R$ 130 bilhões), a CNI considerou a receita bruta da indústria de transformação levantada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e aplicou a porcentagem do Banco Mundial.
Segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial, das 138 economias avaliadas, a brasileira está desde 2006 entre as 25% piores colocadas no indicador de custos com violência. Em 2015, o Brasil ficou atrás de países como Haiti, República Dominicana e Argentina.
O estudo também defende que, com a crise econômica, os custos com crimes violentos aumentaram ainda mais nos últimos anos. Entre 2010 e 2015, o número de ocorrências de roubo e furto de carga no Brasil cresceu 64%. No mesmo período, houve aumento da demanda por serviços de vigilância e segurança.
 

Compras de aço pela rede de distribuição crescem 4,8%

Estoques da rede de distribuição ficaram em 911,9 mil toneladas

Estoques da rede de distribuição ficaram em 911,9 mil toneladas


arquivo/JC
As compras de aço pela rede de distribuição em outubro de 2016 subiram 4,8% em relação ao mesmo mês de 2015, totalizando 272,9 mil toneladas, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 22, pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a setembro, as compras cresceram 3,7%. O volume inclui chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e gavalume.
Já as vendas de aços planos realizadas pela rede de distribuição mês passado alcançaram 256,2 mil toneladas, o que significou uma queda de 8,3% ante outubro de 2015. Na comparação com setembro, foi registrada alta de 2%.
Com esse desempenho, os estoques da rede de distribuição ficaram em 911,9 mil toneladas em outubro deste ano, o que representou um aumento de 1,9% na relação mensal. O giro dos estoques ficou em 3,6 meses em outubro, estável em relação a setembro.
As importações da rede subiram 50% na relação anual, para 136,4 mil toneladas em outubro. Ante setembro, a expansão foi de 116,8%. Para novembro, o Inda projeta que tanto as vendas quanto as compras devem recuar 10%.
As vendas da rede de distribuição de aço deverão encerrar 2016 com queda de 5% em relação ao ano anterior, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro. Com isso, o volume no ano ficaria em 3,011 milhões de toneladas.
O salto das importações de aço no mês de outubro é explicado por uma compra pontual feita pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de 39,5 mil toneladas de laminados a quente, provavelmente vindo da China, disse Loureiro.