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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2016 às 17:36

Juros curtos fecham em baixa, mas taxas longas reduzem queda com dólar e Estados

Agência Estado
A uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic, os juros futuros de curto prazo fecharam em baixa, refletindo um aumento de apostas num corte da taxa básica, no ritmo de 0,50 ponto porcentual. A aposta majoritária, contudo, segue de redução de 0,25 pp. Já as taxas de longo prazo, que assim como as curtas iniciaram o dia em queda, encerraram a sessão regular praticamente estáveis, apoiadas no leve avanço do dólar ante o real e em preocupações com desdobramentos da crise financeira enfrentada por Estados, embora os rendimentos dos Treasuries tenham exercido influência para baixo.
A uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic, os juros futuros de curto prazo fecharam em baixa, refletindo um aumento de apostas num corte da taxa básica, no ritmo de 0,50 ponto porcentual. A aposta majoritária, contudo, segue de redução de 0,25 pp. Já as taxas de longo prazo, que assim como as curtas iniciaram o dia em queda, encerraram a sessão regular praticamente estáveis, apoiadas no leve avanço do dólar ante o real e em preocupações com desdobramentos da crise financeira enfrentada por Estados, embora os rendimentos dos Treasuries tenham exercido influência para baixo.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 13,658%, ante 13,675% no ajuste da segunda-feira. O DI para janeiro de 2018, de 12,14%, ante 12,20%. O contrato com vencimento em janeiro de 2019 indicava 11,67%, de 11,70% e o DI para janeiro de 2021, 11,82%, de 11,83%.
As taxas caíram na manhã desta terça-feira, 22, mas a queda perdeu força à tarde, segundo a gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira. "O vetor de alta foi o dólar", destacou, lembrando que à medida que o real começou a se desvalorizar, o DI de longo prazo passou a ensaiar avanço. O resultado, notou, foi a inclinação da curva a termo - vencimentos curtos caindo mais que os longos.
Segundo um operador, os contratos de longo prazo também foram sustentados à tarde pelo crescimento de preocupações com os impactos às contas públicas da crise dos Estados, em meio à divulgação de afirmações feitas por governadores em Brasília antes de se reunir com o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou que "a situação dos Estados é muito grave".
De acordo com o profissional acima citado, "os Estados estão quebrados e para o cenário fiscal isso é muito ruim. Há preocupação com efeito cascata". Meirelles deve falar com a imprensa ainda esta tarde sobre o resultado da reunião, após o término do encontro.
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