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Indústria

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 19:07

Índice de produção industrial mantém ritmo de queda em outubro

Indicador de evolução do número de empregos também recuou

Indicador de evolução do número de empregos também recuou


SIMECS/DIVULGAÇÃO/JC
A indústria brasileira continua tendo dificuldades para retomar sua atividade e, em outubro, seguiu o mesmo ritmo de queda registrado em setembro. Segundo a Sondagem Industrial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de evolução da produção ficou em 45,8 pontos no mês passado, mesmo índice observado no mês anterior. Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 indicam retração da atividade.
A indústria brasileira continua tendo dificuldades para retomar sua atividade e, em outubro, seguiu o mesmo ritmo de queda registrado em setembro. Segundo a Sondagem Industrial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de evolução da produção ficou em 45,8 pontos no mês passado, mesmo índice observado no mês anterior. Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 indicam retração da atividade.
Segundo a CNI, a produção industrial costuma crescer nos meses de outubro, mas neste ano a tendência não se confirmou. "A produção industrial, que costuma crescer em outubro, manteve o mesmo ritmo de queda do mês anterior e segue muito baixa, provocando elevada ociosidade no setor", diz a pesquisa.
O indicador da evolução do número de empregados também recuou em outubro, ficando em 45,8 pontos, assim como a utilização média da capacidade instalada (UCI), que vinha estável em 66% nos meses de agosto e setembro, mas caiu 1,0 ponto percentual, para 65%, em outubro. Esse índice se torna ainda pior quando comparado com os anos de 2011 e 2013, cuja queda representa 10 pontos porcentuais.
O levantamento mostra ainda que os estoques estão dentro do planejado pelos empresários. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 50,6 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos.
Quanto aos próximos seis meses, o otimismo do empresariado não aumentou. O estudo mostra que os indicadores de expectativa para a demanda, compra de matérias-primas, exportações e número de empregados ficaram abaixo dos 50 pontos em novembro. "Os empresários reavaliaram suas expectativas em novembro. Após acomodação em outubro, todos os índices de expectativa recuaram na passagem para novembro", cita a pesquisa.
O índice de expectativa da demanda recuou de 52,3 pontos para 49,9 pontos, praticamente na linha divisória de 50 pontos. "Ou seja, os empresários, que estavam levemente otimistas com relação à demanda para os próximos seis meses, agora esperam manutenção da demanda por seus produtos".
O índice de expectativa da quantidade exportada recuou 1,2 ponto, de 50,8 pontos para 49,6 pontos. "Apesar da queda, o índice se manteve em torno da linha divisória, o que denota expectativa de estabilidade", pondera o estudo. O índice de compras de matérias-primas recuou 2,2 pontos, para 47,5 pontos, e o índice de expectativa de número de empregados recuou 0,6 ponto, para 45,4 pontos.
Segundo a CNI, sem perspectivas de recuperação no curto prazo, os industriais estão pouco dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos ficou em 43,9 pontos em novembro. Embora registre um crescimento de 3,1 pontos em relação a outubro de 2015, o valor está 3,7 pontos inferior à média histórica que é de 47,6 pontos.

Butiá terá fábrica de pellets

A Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia recebeu a formalização de investimento para a produção de pellets pela empresa Butiá Indústria e Comércio de Pellets, localizada em Butiá. O projeto industrial foi detalhado na Sala do Investidor pelo empreendedor André Luz, que investirá R$ 5,16 milhões na unidade dimensionada para produzir 36 mil toneladas/ano de pellets para exportação e destinados ao mercado interno.
O pellets é um combustível granulado fabricado a partir de diversos tipos de biomassa renovável. A matéria-prima para produzir pellets virá do eucalipto, proveniente de florestas cultivadas na região centro-sul do Estado. O novo empreendimento, quando entrar em operação, irá gerar 12 empregos diretos e mais 60 indiretos. A importância da cadeia produtiva e do investimento que irá agregar valor à madeira produzida no Rio Grande do Sul foi destacada pela equipe técnica da secretaria.
.A empresa, que atuará com o nome fantasia de Butiá Wood Pellets, absorverá, também, resíduos de madeireiras gaúchas em atividade. O mercado europeu, onde 37% da energia consumida é gerada a partir do carvão mineral ,busca substituir esta fonte, que gera impacto no efeito estufa, pela biomassa com elevado poder calorífico. O empresário destacou que no mercado interno está ocorrendo uma forte demanda por pellets para queima em lareiras residenciais, caldeiras residenciais, fornos de pizzarias e de padarias e em caldeiras industriais. O executivo adiantou que a empresa já dispõe do licenciamento ambiental fornecido pela prefeitura municipal. A operação está enquadrada nos incentivos do Fundopem/RS e no Integrar/RS.