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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2016 às 16:31

Bolsas da Europa fecham majoritariamente em alta ajudadas por commodities

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por empresas relacionadas a commodities. A Bolsa de Londres subiu 0,03%, Paris ganhou 0,56% e Frankfurt teve alta de 0,19%. A Bolsa de Milão avançou 0,19%, Lisboa teve acréscimo de 0,41%, enquanto Madri caiu 0,10%.
As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por empresas relacionadas a commodities. A Bolsa de Londres subiu 0,03%, Paris ganhou 0,56% e Frankfurt teve alta de 0,19%. A Bolsa de Milão avançou 0,19%, Lisboa teve acréscimo de 0,41%, enquanto Madri caiu 0,10%.
Os preços do petróleo atingiram o nível mais alto em três semanas diante do aumento das expectativas dos investidores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá chegar a um acordo para cortar a produção na reunião da semana que vem, além do dólar mais fraco, que também ajudou o cobre e outros metais. O petróleo acelerou os ganhos depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, demonstrou apoio ao corte na produção para estabilizar os preços.
Diante disso, as empresas ligadas a commodities se beneficiaram e ajudaram os índices. Em Londres, as mineradoras Anglo American e Rio Tinto avançaram 3,03% e 1,21%, nesta ordem, enquanto as petrolíferas Shell e Total, em Paris, subiram 1,47% e 4,65%, respectivamente.
Na França, a derrota nas primárias do Partido Os Republicanos do ex-presidente Nicolas Sarkozy, para o ex-primeiro-ministro François Fillon, gerou reações mistas. Se por um lado, a forte impopularidade do predecessor de François Hollande pode elevar as chances do partido de centro-direita frente à líder das pesquisas, Marine Le Pen - uma candidata de extrema-direita com plataforma eurocética - por outro, a vitória de Fillon gera dúvidas, graças ao péssimo apelo do ex-primeiro-ministro frente ao eleitorado de esquerda no país. O segundo turno para definir o candidato à eleição presidencial do partido Os Republicanos será disputado neste próximo domingo entre François Fillon e Alain Juppe.
Paralelamente, o anúncio da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de que irá concorrer a um quarto mandato, trouxe reações positivas em relação ao futuro da zona do euro. Enquanto isso, a economia alemã deve desacelerar no último trimestre deste ano, depois de um sólido desempenho nos primeiros seis meses de 2016, disse o ministério das Finanças nesta segunda-feira.
Ainda na Alemanha, a ação da Volkswagen liderou os ganhos em Frankfurt diante de notícias de um acordo de trabalho sobre empregos e investimentos na sexta-feira, encerrando em alta de 2,5%.
O mercado ficou atento também ao discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que falou perto o fim do pregão. Ele afirmou que a recuperação na zona do euro continua em ritmo moderado, mas constante. Segundo ele, a política monetária do BCE ainda é necessária para levar a inflação de volta para a meta, apesar da resiliência da economia diante de acontecimentos adversos.
Apesar de a maioria das bolsas terem terminado em alta, os ganhos foram tímidos. Muitos investidores seguem hesitantes, enquanto os detalhes do plano econômico do presidente eleito nos EUA, Donald Trump, ainda não forem claros.
Outro fator que tem gerado cautela no mercado é o referendo que a Itália terá no dia 4 de dezembro sobre uma reforma na constituição, uma medida apoiada pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi. Renzi comprometeu-se a renunciar se o "não" ganhar. Então, este referendo se tornou efetivamente um voto de confiança no primeiro-ministro e as tentativas do seu governo de reforçar a economia italiana. Caso ele perca, isso poderá significar uma ruptura de governo, o que poderá pesar ainda mais no combalido setor bancário italiano. 
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