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Economia

- Publicada em 18 de Novembro de 2016 às 16:51

Total de empresas que mais geram vagas encolheu 6,4% em 2014

Antes mesmo de a economia brasileira entrar em recessão, o número de empresas de alto crescimento caiu 6,4% em 2014, ou 2.151 a menos, frente a 2013. Com isso, o total dessas companhias - aquelas que têm dez ou mais funcionários e aumentaram seu quadro de pessoal em pelo menos 20% nos três anos anteriores à pesquisa - chegou a 31.223. Foi o segundo ano seguido de queda: em 2013, a taxa tinha sido de 5,2%. Os dados fazem parte da pesquisa Estatísticas de Empreendedorismo 2014, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O levantamento é uma parceria de cooperação técnica com a Endeavor, que estimula o empreendedorismo.
Antes mesmo de a economia brasileira entrar em recessão, o número de empresas de alto crescimento caiu 6,4% em 2014, ou 2.151 a menos, frente a 2013. Com isso, o total dessas companhias - aquelas que têm dez ou mais funcionários e aumentaram seu quadro de pessoal em pelo menos 20% nos três anos anteriores à pesquisa - chegou a 31.223. Foi o segundo ano seguido de queda: em 2013, a taxa tinha sido de 5,2%. Os dados fazem parte da pesquisa Estatísticas de Empreendedorismo 2014, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O levantamento é uma parceria de cooperação técnica com a Endeavor, que estimula o empreendedorismo.
O recuo foi mais intenso que aquele registrado entre as empresas ativas, pelo Cadastro Geral de Empresas (Cempre), que foi de 5,4%, para 5,1 milhões de empresas frente a 2013, ou 288,9 mil empresas a menos.
Segundo a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes, a redução do número dessas empresas com maior ritmo de contratação está ligada à desaceleração da economia naquele momento.
"Essas empresas são um termômetro muito sensível. Crescer 20% em média a força de trabalho por três anos não é uma coisa fácil. O que se viu naquele momento é que havia menos empresas capazes de cumprir essa propriedade", disse.
Mais da metade das empresas de alto crescimento (53,4%) tinham entre 10 e 49 pessoas ocupadas assalariadas. A idade média era de 13,7 anos, mais que os dez anos das empresas ativas. Do total, 13,5% foram criadas há menos de cinco anos. O conceito de empresas de alto crescimento é usado como uma proxy para o empreendedorismo, ao buscar identificar companhias com maior dinamismo e capacidade de contratação de mão de obra.
Apesar da maior capacidade de contratação de trabalhadores, as empresas de alto crescimento registraram queda no pessoal ocupado. Elas perderam mais de meio milhão de empregos assalariados (517.824) em 2014, uma queda de 10,4%. Com isso, o total de pessoas ocupadas como assalariados nessas companhias chegou a 4,459 milhões em 2014, ante 4,977 milhões em 2013. Este também foi o segundo ano seguido na perda de vagas. Em 2013, tinha sido de 5,8%. Em dois anos, o corte total de vagas chegou a 825,6 mil se for considerado também o ano de 2013.
Essa perda de vagas assalariadas ocorreu em um momento em que ainda havia alguma expansão no mercado em geral. Considerando o total das empresas ativas, pelo Cempre, também do IBGE, o ano de 2014 registrou aumento de 0,8% do pessoal ocupado assalariado frente a 2013, ou 381,3 mil pessoas, para 48,3 milhões.
Do total das 31.223 empresas de alto crescimento, 2.717 conseguiram um feito ainda maior: manter contratação média de 20% de mão de obra por não apenas três anos, mas por seis anos. Essas companhias são chamadas de alto crescimento contínuo. Pouco mais de um quinto dessas (23,3%) eram do setor de comércio, ao lado de 19,7% da indústria de transformação e 14,6% de construção.
"Se conseguir estar no grupo de alto crescimento já é uma tarefa árdua, aumentar o pessoal ocupado por dois triênios é ainda mais", apontou Isabella.
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