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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2016 às 19:54

Bovespa cai 1,63% com incertezas internas e externas

A Bovespa teve um dia marcado pela instabilidade, alternando altas e baixas ao longo de todo o pregão. O reforço nas apostas de aumento de juros nos EUA a partir do discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, teve pouca influência no mercado de renda variável. Por outro lado, as incertezas envolvendo o futuro dos EUA sob a gestão de Donald Trump continuaram a permear os negócios.
A Bovespa teve um dia marcado pela instabilidade, alternando altas e baixas ao longo de todo o pregão. O reforço nas apostas de aumento de juros nos EUA a partir do discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, teve pouca influência no mercado de renda variável. Por outro lado, as incertezas envolvendo o futuro dos EUA sob a gestão de Donald Trump continuaram a permear os negócios.
O cenário político interno passou a gerar maior preocupação com a prisão de Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro, acusado de liderar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Especulações com desdobramentos da crise fluminense teriam contribuído para a intensificação das ordens de venda verificada na última hora de negociação, segundo apontaram alguns operadores. Com isso, o Ibovespa acabou por fechar em queda de 1,63%, aos 59.770 pontos.
O Ibovespa chegou a subir 1,21% mais cedo, antes das declarações de Yellen. Da fala da presidente do Fed, a leitura foi de que há fundamentos para justificar uma elevação de juros nos EUA. A sinalização favoreceu a alta dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano, mas teve efeito limitado nas bolsas norte-americanas, que andaram "de lado" durante todo o dia.
Durante o período da tarde, o Ibovespa oscilou essencialmente em torno da estabilidade, acompanhando as bolsas norte-americanas. Uma piora causada principalmente por "blue chips" sensíveis a risco político acabou por gerar uma queda generalizada na última hora de negócios, com a bolsa se descolando do mercado norte-americano. As ações do Banco do Brasil, por exemplo, vinham operando em alta, mas inverteram a tendência e fecharam com perda forte, de 1,85%. Os papéis da Petrobras também mergulharam no movimento vendedor e terminaram o dia com baixas de 2,89% (ON) e de 3,05% (PN).
Apesar da queda expressiva, o volume de negócios na bolsa totalizou R$ 8,056 bilhões, o mais baixo desde a eleição de Trump, que gerou um movimento de migração de recursos de países emergentes.
O dólar fechou em queda frente ao real pela segunda sessão consecutiva. No mercado à vista, a divisa encerrou em baixa de 0,26%, aos R$ 3,4162. De acordo com dados da clearing da BM&F Bovespa,os negócios somaram US$ 1,230 bilhão. O contrato para dezembro encerrou com perda de 0,07%, aos R$ 3,4340. O giro totalizou US$ 16,257 bilhões.
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