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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2016 às 17:32

Desemprego sobe no mesmo ritmo, mas é maior para negros que não negros na RMPA

A elevação da taxa de desemprego teve comportamento semelhante a trabalhadores negros e não negros na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o indicador para a mão de obra negra teve aumento de 48,2% e não negra de 47,3%, levemente menor. 
A elevação da taxa de desemprego teve comportamento semelhante a trabalhadores negros e não negros na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o indicador para a mão de obra negra teve aumento de 48,2% e não negra de 47,3%, levemente menor. 
Entre negros, o desemprego era de 8,5% em 2014 e subiu a 12,6% no ano passado. Nos demais, a taxa média anual passou de 5,5% a 8,1% entre os dois anos. O balanço dos dos números integra a edição especial Negros, que marca o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. 
O crescimento da População Economicamente Ativa (PEA) foi mais intenso para os negros (3,1%) frente a 1% dos demais. “O contexto de recessão econômica em 2015 aumentou de forma severa a taxa para negros e não negros. Os homens foram os mais atingidos", disse economista Iracema Castelo Branco, coordenadora do Centro de Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
A ocupação reduziu 1,3% para negros e 1,8% para não negros. Para o primeiro contingente, houve maior concentração nos serviços e na construção civil e redução na indústria de transformação. No comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas houve estabilidade frente a 2014.
A construção e os serviços têm presença maior de negros. Do total de homens negros ocupados, 17,4% trabalhavam na construção, frente a 11,6% de não negros. Já 17,3% das negras trabalhavam no emprego doméstico, que chegava a 9,8% entre as não negras. O rendimento médio real caiu entre 2014 e 2015 menos para os negros (4,5%) e mais para não negros (7,8%). 
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