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Economia

- Publicada em 15 de Novembro de 2016 às 10:07

Petróleo opera em alta, após perdas recentes e ainda de olho na Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira (15), recuperando-se de perdas recentes. Investidores ainda avaliam se haverá de fato ou não um acordo entre países produtores para conter a oferta e impulsionar os preços.
Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira (15), recuperando-se de perdas recentes. Investidores ainda avaliam se haverá de fato ou não um acordo entre países produtores para conter a oferta e impulsionar os preços.
Às 9h33min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro subia 2,59%, a US$ 44,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro avançava 2,34%, a US$ 45,47 o barril, na ICE.
Todos os olhos estão voltados para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) dia 30 em Viena, na qual os países buscarão um acordo para conter a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, quando em outubro a produção bateu o recorde de 33,83 milhões de barris por dia. Acredita-se que a Opep feche algum acordo, mas há dúvidas sobre a capacidade do cartel de reequilibrar o mercado, que enfrenta um quadro de excesso de oferta há vários anos.
O Commerzbank diz que a alta de hoje do petróleo ocorre em meio aos esforços de Catar, Venezuela e Argélia para fechar um acordo na reunião da Opep. Na avaliação de Harry Tchilinguirian, diretor de estratégia para commodities do BNP Paribas, por outro lado, o corte que deve ser anunciado não conseguirá reequilibrar o mercado no próximo ano, diante de uma provável recuperação na Líbia e na Nigéria e de um quadro de mais estabilidade na Venezuela. O BNP Paribas espera que os estoques globais aumentem em 2017.
Analistas atribuem as quedas recentes no petróleo à preocupação com a escala do excesso de oferta global da commodity. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, deve apoiar o crescimento do setor de petróleo e gás no país, o que também contribui para o pessimismo recente nesse mercado.
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