A gerente-executiva de Relações com Investidores da Petrobras, Isabela Rocha, afirmou que a estatal trabalha hoje com margens de combustíveis superiores às previstas no plano de negócios. Em teleconferência com analistas, ela destacou que o preço dos derivados de petróleo nas refinarias é formado pelos custos de importação, por margens e custos de risco de importação e tributos.
Por causa da retração do consumo interno, por causa da crise econômico, a demanda por combustíveis caiu do segundo para o terceiro trimestre em 1%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a queda é de 8,5%.
O diretor Financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, afirmou que ainda não há definição sobre o modelo de venda de ativos na área de refino. O tema ainda deve ser avaliado pela diretoria de Gás e Refino e também pela diretoria executiva, para depois ser encaminhado ao conselho de administração.
Em teleconferência, o executivo destacou ainda que a nova política de preços anunciada no meio do ano passado vai dar mais previsibilidade ao mercado sobre os preços praticados pela estatal e ajudará a atrair compradores para os ativos da área de combustíveis.