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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2016 às 17:14

Taxas futuras de juros fecham em alta pelo 3º dia com incerteza sobre Trump

Agência Estado
Os juros futuros encerraram em alta, que foi mais expressiva entre os contratos de longo prazo, a exemplo do que tem sido visto nos dois últimos dias. As taxas mostraram avanço desde a abertura nesta sexta-feira (11) mas na última hora da sessão regular o movimento perdeu força graças à desaceleração dos ganhos do dólar ante o real. A incerteza sobre como será o governo de Donald Trump continuou produzindo aversão ao risco e servindo pano de fundo para explicar a trajetória ascendente das taxas.
Os juros futuros encerraram em alta, que foi mais expressiva entre os contratos de longo prazo, a exemplo do que tem sido visto nos dois últimos dias. As taxas mostraram avanço desde a abertura nesta sexta-feira (11) mas na última hora da sessão regular o movimento perdeu força graças à desaceleração dos ganhos do dólar ante o real. A incerteza sobre como será o governo de Donald Trump continuou produzindo aversão ao risco e servindo pano de fundo para explicar a trajetória ascendente das taxas.
Ao final da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 terminou com taxa de 12,33%, de 12,26% no ajuste anterior. A taxa do DI janeiro de 2019 ficou em 11,87%, de 11,82%. A taxa do DI janeiro de 2021 subiu de 11,88% para 11,99%.
O risco de um aperto mais forte na política monetária norte-americana nos anos Trump e suas consequências para as economias emergentes continuou estimulando a zeragem de posições vendidas ao longo da curva em boa parte da sessão, pressionando as taxas para cima, mesmo depois da estilingada vista nas sessões recentes.
"O ambiente é de bastante incerteza, que ainda deve durar algum tempo. Não se sabe por quanto tempo o mercado vai operar no escuro", disse o economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Melo.
Mas o estresse foi suavizado a partir da última hora da sessão regular, graças à atuação do Banco Central no segmento de câmbio, que resultou na desaceleração do dólar ante o real e, consequentemente, reduziu o ímpeto de avanço das taxas futuras.
Quando o mercado observava nova onda de ganhos do dólar frente ao real, com a moeda rompendo o nível de R$ 3,50, o BC fez dois anúncios sequenciais de leilões de contrato de swap cambial, depois de já ter realizado uma operação deste tipo pela manhã.
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