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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2016 às 16:28

Há espaço para continuar reprecificação da carteira, diz Banco do Brasil

Agência Estado
O Banco do Brasil considera que ainda há espaço para continuar reprecificação da carteira de crédito, o que tende a manter o spread total em patamar elevado, disse Bernardo de Azevedo Silva Rothe, gerente geral da Unidade de Relações com Investidores, em teleconferência com analistas e investidores.
O Banco do Brasil considera que ainda há espaço para continuar reprecificação da carteira de crédito, o que tende a manter o spread total em patamar elevado, disse Bernardo de Azevedo Silva Rothe, gerente geral da Unidade de Relações com Investidores, em teleconferência com analistas e investidores.
"Temos 44,8% de nossa carteira contratada a partir de 2015, portanto, há espaço para reajustar spread à medida que houver reprecificação dos contratos que ainda não foram renovados", explicou.
Ele comentou também que as receitas com tarifas foram impactadas no terceiro trimestre pelas Olimpíadas, lembrando que sazonalmente o período é pior do que o segundo trimestre. Ainda assim, Rothe prevê que as receitas ficaram dentro do guidance.
O Banco do Brasil revisou o guidance para o retorno sobre o patrimônio do banco considerando que tal projeção não era factível. "Retorno de 12% não era factível, não dava a indicação correta. Um retorno entre 8% e 10% reflete mais o que esperamos para 2016", afirmou Rothe.
O banco revisou a projeção de retorno sobre o patrimônio ajustado, que deve ficar entre 8% a 10%, abaixo dos 9% a 12% calculados anteriormente. Em nove meses, o retorno foi de 7,6%.
Na quinta-feira (10) em entrevista para jornalistas na sede do BB em São Paulo, José Mauricio Pereira Coelho, vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores, afirmou que o retorno está em trajetória de recuperação e tende a se manter nesse sentido à medida que os níveis de provisões continuarem caindo. O BB acredita que as despesas com provisões já atingiram o pico, mas que a inadimplência ainda atinge seu patamar mais alto em 2017.
O Banco do Brasil espera que suas provisões para devedores duvidosos, chamadas de PCLD pela instituição, apresentem melhora gradual nos próximos trimestres, de acordo Rothe. "Consideramos que o pico das provisões foi no primeiro trimestre, mas se olharmos para a performance não haverá queda tão grande como ocorreu no terceiro trimestre em relação ao segundo. Esperamos melhora gradual das PDDs ao longo do tempo", explicou ele.
O BB mira ficar no topo do seu guidance para provisões neste ano. O banco manteve sua projeção para o índice de provisões (PCLD), que deve ficar entre 4,0% e 4,4%. Em nove meses, ficou em 4,4%.
"Como mantivemos o guidance, esperamos ficar dentro dele. A tendência é que fique perto do topo do guidance e não da parte baixa. Para o ano que vem, a perspectiva é de que essa melhora gradual no risco de crédito ocorra à medida que a economia também comece a melhorar", explicou Rothe.
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