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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2016 às 11:32

Produção da Opep sobe para 33,64 milhões de barris por dia em outubro

Agência Estado
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou sua produção em outubro mesmo com a promessa de finalizar, no final deste mês, um acordo para cortar a produção de seus países membros na tentativa de estabilizar os preços da commodity.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou sua produção em outubro mesmo com a promessa de finalizar, no final deste mês, um acordo para cortar a produção de seus países membros na tentativa de estabilizar os preços da commodity.
A produção dos países que integram o grupo subiu 240 mil barris por dia (bpd) em outubro, para 33,64 milhões de bpd, afirmou o cartel em relatório mensal publicado hoje. Os ganhos foram liderados por Nigéria, Líbia e Iraque.
Como resultado, a produção da Opep ficou bastante acima do limite superior previsto pelo acordo preliminar feito em Argel, em setembro. O número salienta o desafio que os países membros enfrentarão ao tentar implementar o acordo em 30 de novembro, em Viena. De acordo com o documento, os países extraíram quase 1 milhão de bpd a mais do que esperam de demanda para o próximo ano.
Os produtores que pisaram no acelerador no último mês - Nigéria, Líbia e Iraque - são justamente aqueles que querem ser eximidos de reduzir sua produção.
"Olhando adiante, é importante considerar o impacto imediato da relação entre oferta e demanda esperada sobre os estoques, dado que a demanda esperada para a produção da Opep em 2017 é de 32,7 milhões de bpd", afirmou o cartel em seu documento. "Ajustes tanto na produção da Opep quanto dos países não membros irão acelerar o recuo dos estoques globais e ajudar no reequilíbrio do mercado."
A elevação da produção da Opep acontece ainda que a perspectiva pra a demanda global no próximo ano tenha se mantido inalterada em 1,15 milhões de bpd.
O colapso dos preços de petróleo, de cerca de US$ 100 por barril em meados de 2014 para abaixo de US$ 50 por barril atualmente tem causado danos ao setor, forçando companhias a reduzir investimentos e postos de trabalho, além de abater economias dependentes do cartel, notavelmente a Venezuela. 
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