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Agronegócios

- Publicada em 10 de Novembro de 2016 às 19:07

Produção de grãos deve crescer até 15,6% no País

Lavoura de milho é a que vai apresentar maior recuo em produtividade, de 14,9%

Lavoura de milho é a que vai apresentar maior recuo em produtividade, de 14,9%


PEDRO REVILLION/UERGS /
A produção brasileira de grãos na safra 2016/2017 deve alcançar entre 210,9 milhões e 215,1 milhões de toneladas. O resultado corresponde a um crescimento de 13,3% a 15,6% em comparação com a safra anterior 2015/2016, que ficou em 186,1 milhões de toneladas. Os números fazem parte da segunda estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A produção brasileira de grãos na safra 2016/2017 deve alcançar entre 210,9 milhões e 215,1 milhões de toneladas. O resultado corresponde a um crescimento de 13,3% a 15,6% em comparação com a safra anterior 2015/2016, que ficou em 186,1 milhões de toneladas. Os números fazem parte da segunda estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O levantamento mostra, ainda, que a área de plantio deve registrar crescimento de 0,3% a 2,3% em relação à safra anterior, para entre 58,48 milhões de hectares e 58,48 milhões de hectares. Conforme a Conab, com exceção do algodão e do amendoim primeira safra, todas as demais culturas de primeira safra tiveram incremento de área plantada.
A soja, principal cultura de verão em termos de produção, deve alcançar de 101,6 milhões de toneladas a 103,51 milhões de toneladas, representando elevação de 6,5% a 8,5%.
A primeira safra de milho deve atingir aumento de 4,7% a 10,4%, passando para 27,06 milhões de toneladas a 28,55 milhões de toneladas. A segunda safra de milho, que será plantada apenas no ano que vem, deve ficar em cerca de 56,O8 milhões de toneladas, considerando a média dos últimos cinco anos. Com isso, a safra total do cereal na safra 2016/2017 pode crescer de 24,9% a 27,1%, para entre 83,14 milhões de toneladas e 84,63 milhões de toneladas.
A produção de arroz, com a retomada de áreas não cultivadas, registra uma perspectiva de produção entre 11,5 milhões de toneladas e 12,08 milhões de tonleadas, superior à safra passada entre 8,4% e 13,9%.
Para a safra de inverno 2016, o trigo é o destaque e a produção deverá ser de 6,3 milhões de toneladas, ou seja, 14,5% superior à safra passada. No caso da cevada, há uma leve redução de área, mas a produção será de 331 mil toneladas, com a recuperação da produtividade. A canola e o triticale também apresentaram aumento de área e produtividade. A primeira deve produzir 75 mil toneladas e o segundo, 65,7 mil toneladas.
A safra do Rio Grande do Sul deve manter-se estável ou cair levemente. De acordo com a Conab, a variação negativa pode chegar a 1,9%, contrariando a expectativa de crescimento da safra nacional, que pode atingir 15,6% em comparação a safra anterior, que registrou 32,72 milhões de toneladas de grãos. Para este ano, espera-se um total entre 32 e 32,77 milhões de toneladas. A alta poderia ser de apenas 0,2%.
O milho é o grão que registra maior queda de produtividade, com rendimento menor em 14,2%. Isso fez com que a expectativa de produção caísse, no mínimo, 10,7%, e, no máximo, 13,3%. Na safra passada foram colhidas 5,89 milhões de toneladas. Este ano o Conab espera que a colheita fique entre 5,10 e 5,26 milhões de toneladas.
Com área de plantio entre 2,3% e 6,9% maior, o arroz é o cereal com maior crescimento de produtividade. Enquanto na safra passada o quilograma por hectare foi de 6,83 mil, este ano pode chegar a 7,50 mil, uma elevação de 9,7%. O número era esperado devido ao período de chuvas que atingiu a safra anterior. Com isso, o arroz terá variação de produção de 12,3% a 17,3% maior.

Emenda da Câmara Federal destinará R$100 milhões para a agropecuária gaúcha

eco Ernani Polo crédito divulgação Câmara Federal

eco Ernani Polo crédito divulgação Câmara Federal


CÂMARA FEDERAL/JC
A bancada gaúcha em Brasília aprovou a liberação de recursos para o setor primário do Rio Grande do Sul em 2017. A verba é resultado da interlocução realizada há meses junto a Câmara Federal, pelo secretário da agricultura, pecuária e irrigação do Estado, deputado Ernani Polo. Com isso, o Rio Grande do Sul está garantindo uma emenda da bancada federal gaúcha, no montante de R$ 100 milhões para investimentos na agropecuária do Estado. Os recursos virão diretamente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a Secretaria da Agricultura.
A emenda é caracterizada por ser impositiva, ou seja, de execução obrigatória, e destina-se ao fomento do setor agropecuário, através da aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. A proposta foi construída pelo Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, em conjunto com o coordenador de bancada federal, deputado Giovanni Cherini, e demais parlamentares gaúchos.
"Esta é a primeira vez que a bancada gaúcha está colocando emenda impositiva para agricultura e temos que ressaltar esta iniciativa para o setor primário. São recursos que terão a participação integral da bancada, formada por 31 deputados e três senadores na destinação dos mesmos. É uma conquista importante pois a agricultura é a base que garante a nossa economia. Ressalto o esforço do secretário Ernani Polo, que soube provocar este assunto e que agora se concretiza"avalia o coordenador da bancada gaúcha, deputado Giovanni Cherini.
"É sem dúvida uma grande conquista para o setor agropecuário do Estado, pois a emenda foi priorizada e terá todo nosso empenho para ter sua liberação efetivada no próximo ano. Com as máquinas e implementos adquiridos, fruto dos recursos disponibilizados, poderemos executar ações pelo crescimento e desenvolvimento da agropecuária no Rio Grande do Sul", aformou Polo. Segundo ele, o foco principal é o programa Conservar para Produzir Melhor, para estimular a sustentabilidade da produção no manejo da água e do solo e o fomento à produção leiteira. "A melhor forma de aplicação dos recursos será discutida com a bancada federal", disse o secretário.
 

Região Sul sedia a Escola de Pecuária Intensiva

A cidade de Santa Maria sediará a 8ª e última etapa da Escola de Pecuária Intensiva, em 2016. As aulas serão ministradas entre os dias 22 e 24 de novembro, no Sindicato Rural e a visita será realizada na Agropecuária Sereno, situada em São Sepé. O projeto da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon) busca estimular a profissionalização nos sistemas de produção e o aumento da mão de obra qualificada no campo.
A zootecnista e assistente técnica da Assocon, Juliane da Silva Gomes, informa que serão três dias de palestras sobre nutrição e sanidade de bovinos de corte, estrutura, máquinas e equipamentos, gestão e pastagem, entre outros assuntos, além de uma visita técnica no último dia. "Preparamos com muito cuidado essa programação para que os participantes ampliem os seus conhecimentos sobre todas as atividades, das mais modernas práticas, para uma pecuária intensiva. A intensão é levar a mesma base de curso para todo o país, dando foco para problemas e soluções que atendam às necessidades dos pecuaristas da região", informa a responsável pelo projeto.
O Projeto envolve parte teórica e prática com estimulo à profissionalização nos sistemas de produção e aumento da mão de obra qualificada no campo. A Assocon busca a valorização dos funcionários nas propriedades rurais, além da oportunidade para troca de informações relevantes entre os participantes. Realizado desde 35 2010, já passou por cidades, capacitou 1.637 pessoas, em 34 etapas por todo o País.