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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2016 às 16:03

Exportações gaúchas registram retração de 18% em outubro

Parte das perdas de mais de 8% em outubro pode ser atribuída ao efeito do calendário

Parte das perdas de mais de 8% em outubro pode ser atribuída ao efeito do calendário


ARQUIVO/JC
As exportações no Rio Grande do Sul tiveram queda de 18,1% em outubro, na comparação com o mesmo período de 2015, ao somarem US$ 1,25 bilhão. Em setembro, já haviam registrado queda de 37,9%. Se consideradas apenas as vendas externas da indústria, que alcançaram US$ 1,04 bilhão, o recuo chegou a 8,3%, contra 33% queda do mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
As exportações no Rio Grande do Sul tiveram queda de 18,1% em outubro, na comparação com o mesmo período de 2015, ao somarem US$ 1,25 bilhão. Em setembro, já haviam registrado queda de 37,9%. Se consideradas apenas as vendas externas da indústria, que alcançaram US$ 1,04 bilhão, o recuo chegou a 8,3%, contra 33% queda do mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
De acordo com o presidente da entidade, Heitor José Müller, “além dos problemas relacionados à queda da demanda externa de países como a Venezuela, temos observado a manutenção do quadro de perda de competitividade das nossas mercadorias no exterior. Diante desse cenário, encerraremos 2016 com o menor valor exportado dos últimos 10 anos. Precisamos de ações urgentes para contornar as adversidades impostas ao setor.
A China, que comprou dos exportadores do Estado US$ 352,2 milhões, reduziu em 23,7% as suas importações oriundas do Rio Grande do Sul. Já a Argentina (US$ 105 milhões) baixou 9,3%, enquanto os Estados Unidos diminuíram 14,1% (US$ 83,2 milhões). A análise desagregada mostra que os produtos básicos sofreram retração de 47,4% (totalizando US$ 199 milhões), puxados pelo desempenho dos embarques de soja, que caíram 48,1%.
Em relação à indústria, a Fiergs informa que parte das perdas de mais de 8% em outubro pode ser atribuída ao efeito do calendário, em função do dia útil a menos em outubro. O cálculo do valor médio exportado pelo número de dias úteis é uma das formas de neutralizar esse problema, tornando a base de comparação mais adequada para fins de avaliação. Sob essa métrica, as vendas externas do setor secundário gaúcho recuaram 3,8%.
Entre as 22 categorias da indústria de transformação que registraram alguma operação de exportação em outubro, a maioria (dez) caiu, enquanto nove cresceram e três registraram estabilidade. A principal influência positiva veio de Madeira (120%), seguida de Máquinas e Equipamentos (7,7%) e Couro e Calçados (4,1%). Por sua vez, Produtos Alimentícios (-15,8%), Produtos Químicos (-17,4%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (-16,7%) exerceram as maiores contribuições negativas em outubro de 2016.
No mesmo período, as importações totais diminuíram 9,6%, somando US$ 725 milhões. Os dois setores ligados à indústria – Bens Intermediários e de Capital – sofreram quedas de 22,2% e 6,8%, respectivamente. Por outro lado, Bens de Consumo (57,5%) e Combustíveis e Lubrificantes (9,4%) avançaram.
No acumulado entre janeiro e outubro, as exportações gaúchas, de um total de US$ 13,7 bilhões, caíram 9%. Nesse mesmo período, a indústria registra queda um pouco menos intensa (-7,8%), totalizando US$ 9,8 bilhões.
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