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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2016 às 19:35

País vive maior recessão desde que o PIB começou a ser medido, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que o Brasil passa pela maior recessão desde quando o Produto Interno Bruto (PIB) passou a ser medido em 1901, superior até que a recessão vivida em 1929 e 1930 quando o País foi afetado pela chamada Grande Depressão Mundial.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que o Brasil passa pela maior recessão desde quando o Produto Interno Bruto (PIB) passou a ser medido em 1901, superior até que a recessão vivida em 1929 e 1930 quando o País foi afetado pela chamada Grande Depressão Mundial.
"Nós vivemos a maior recessão da história do País e temos que partir dessa base realista para construir devagar a nossa retomada. Temos que ter consciência do tamanho da crise para podermos ser otimistas, porque poderemos avaliar também a velocidade da retomada e não criar expectativas de recuperação que não condizem com a realidade", afirmou.
Para Meirelles, a crise é séria, mas as medidas que estão sendo tomadas pelo governo são decisivas porque atacam a causa central da recessão brasileira, que seria o crescimento das despesas primárias do governo central. "Desde os anos 90 nenhum governo reduziu suas despesas primárias. Houve uma escalada constante das despesas e, nos últimos anos, houve aceleração desse processo", apontou.
Ele defendeu novamente a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria um teto para a elevação dos gastos públicos federais e alertou que, sem a aprovação da medida, a dívida pública brasileira logo passará de 100% do PIB, o que seria "obviamente insustentável".
O ministro destacou que o crescimento das despesas ocorre principalmente nas contas da Previdência, da Assistência Social e de programas de transferência de renda, além de subsídios e subvenções econômicas. Meirelles pontuou ainda que intervenções do governo passado na energia e na gasolina nos últimos anos aumentaram a carga de desconfiança na economia.
"Só o aumento do déficit da Previdência nos próximos anos demandaria um acréscimo de 10% do PIB em arrecadação para financiar esse crescimento de gastos. Mas a solução não é aumentar as receitas e continuar gastando mal. A solução é a otimização dos recursos públicos", avaliou.
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