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Varejo

- Publicada em 08 de Novembro de 2016 às 17:47

Supermercados gaúchos projetam crescimento real de 0,49% nas vendas de Natal e Ano-Novo

Consumidores devem gastar cerca de R$ 521,00 com alimentos

Consumidores devem gastar cerca de R$ 521,00 com alimentos


JC/Jornal do Comércio
Os supermercados do Rio Grande do Sul projetam um crescimento real de 0,49% nas vendas de Natal e Ano-Novo em 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, já deflacionado, faz parte do estudo desenvolvido pelo Instituto Segmento Pesquisas a pedido da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). O levantamento foi realizado em outubro e ouviu 20 supermercadistas e 200 consumidores de ambos os sexos e de diferentes classes sociais e faixas etárias em todo o Estado. A pesquisa, que indica uma pequena retomada do crescimento de vendas para o setor, aponta ainda que os preços de produtos típicos para as festas estarão em média 8,2% mais caros que no ano passado, índice abaixo da inflação no período. Conforme o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, a previsão de crescimento mostra o otimismo dos varejistas do setor com a chegada das festas de fim de ano. "A pesquisa sinaliza que o pior da crise já passou. Os supermercadistas são otimistas por natureza, e as empresas do setor desejam ser agentes ativas das mudanças que o Brasil precisa", destaca Longo, ressaltando que 80% dos supermercados ouvidos vão fazer algum tipo de promoção no Natal ou no Ano-Novo.
Os supermercados do Rio Grande do Sul projetam um crescimento real de 0,49% nas vendas de Natal e Ano-Novo em 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, já deflacionado, faz parte do estudo desenvolvido pelo Instituto Segmento Pesquisas a pedido da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). O levantamento foi realizado em outubro e ouviu 20 supermercadistas e 200 consumidores de ambos os sexos e de diferentes classes sociais e faixas etárias em todo o Estado. A pesquisa, que indica uma pequena retomada do crescimento de vendas para o setor, aponta ainda que os preços de produtos típicos para as festas estarão em média 8,2% mais caros que no ano passado, índice abaixo da inflação no período. Conforme o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, a previsão de crescimento mostra o otimismo dos varejistas do setor com a chegada das festas de fim de ano. "A pesquisa sinaliza que o pior da crise já passou. Os supermercadistas são otimistas por natureza, e as empresas do setor desejam ser agentes ativas das mudanças que o Brasil precisa", destaca Longo, ressaltando que 80% dos supermercados ouvidos vão fazer algum tipo de promoção no Natal ou no Ano-Novo.
Assim como nos últimos anos, a maioria dos consumidores entrevistados (57%) apontou que o Natal e o Ano-Novo têm o mesmo peso em importância. Na ceia natalina, o produto apontado pelos gaúchos como aquele que não pode faltar é o peru/chester, enquanto no Réveillon a espumante retomou a liderança que havia perdido para a lentilha em 2015:
Com relação à compra de alimentos e bebidas para as festas, 88,3% dos gaúchos preferem adquirir estes itens em supermercados. Os gaúchos vão gastar em média R$ 521,00 em alimentos para as festas e, deste total, 89,4% vão ficar nos caixas de supermercados.
Segundo estimativas da Agas, o setor supermercadista vai absorver cerca de R$ 2,5 bilhões dos cerca de R$ 12,7 bilhões (ou 20%) a serem injetados na economia gaúcha pelo 13º salário. "Neste sentido, alertamos para a importância do pagamento integral do 13º salário para o funcionalismo público estadual na engrenagem que faz girar a economia. As famílias têm este direito e a economia precisa deste aporte", sublinha Longo.
A pesquisa do Instituto Segmento mostra os produtos que mais subiram de preço em relação às festas do ano passado. Lideram a lista dos "vilões" os espumantes ( 10,6%), a cerveja ( 9,4%) e as aves natalinas ( 8,6), enquanto os eletrodomésticos (0%), as bebidas destiladas ( 0,4%) e os vinhos nacionais ( 0,9%) foram os produtos de Natal e Ano-Novo que menos subiram de preço.
Com relação às expectativas de comercialização, os produtos que deverão puxar o crescimento nas vendas são a cerveja (expectativa de crescimento de 8,3%), os refrigerantes ( 6,9%) e carne bovina ( 6%). Já eletrodomésticos e roupas (crescimento zero) e as bebidas destiladas não deverão ter desempenho positivo neste fim de ano.
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Gaúchos querem reduzir gastos

Ainda que o setor supermercadista demonstre otimismo com a chegada das celebrações do fim do ano, a pesquisa do Instituto Segmento para a Agas mostra que 48% dos consumidores gaúchos pretendem diminuir seus gastos neste Natal e Ano-Novo. Outros 40,5% devem gastar a mesma quantidade que em 2015, enquanto somente 11% dos consumidores ouvidos pretendem aumentar seus gastos com as festividades, em comparação com o ano passado.
O receio do endividamento também pode ser mensurado pela forma com que os gaúchos pretendem efetuar suas compras de fim de ano: de acordo com o Instituto, os pagamentos à vista mais uma vez serão majoritários (55,4%), ainda que as compras a prazo (45,6%) mostrem uma pequena recuperação em relação às festas de 2015:
Cada gaúcho pretende contemplar seis pessoas de sua relação com algum tipo de presente. Segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, este número alto de pessoas agraciadas é uma oportunidade para os supermercados, que dispõem de itens de menor valor agregado. "Pequenos carrinhos e bonecas, flores, vinhos e caixas de bombons são presentes muito procurados no período, e são carros-chefes do setor supermercadista", sublinha. As roupas (55,9%) seguem sendo o presente mais procurado para adultos, enquanto os brinquedos (81%) serão o item mais buscado por quem deseja presentear crianças com até 12 anos.
Com relação ao local preferido para a compra de presentes, os supermercados aparecem em terceiro lugar na predileção dos consumidores (15,5%), atrás de shoppings (50%) e lojas de departamentos (28%). :