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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2016 às 19:12

Bovespa tem 3ª queda seguida e acumula perda de 4,21% na semana

Estadão Conteúdo
A indefinição do quadro eleitoral nos Estados Unidos foi o pano de fundo durante todo o dia na Bovespa, que enfrentou instabilidade em boa parte do pregão. Dados indicando uma frágil vantagem da candidata democrata Hillary Clinton sobre o republicano Donald Trump deram sustentação às ações à tarde, levando a bolsa brasileira a subir até 1,54%. Mas a cautela voltou a predominar entre os investidores estrangeiros e as ações retornaram ao terreno negativo na última hora de negócios. Ao final do pregão, o Índice Bovespa marcou 61.598,39 pontos, em baixa de 0,25%.
A indefinição do quadro eleitoral nos Estados Unidos foi o pano de fundo durante todo o dia na Bovespa, que enfrentou instabilidade em boa parte do pregão. Dados indicando uma frágil vantagem da candidata democrata Hillary Clinton sobre o republicano Donald Trump deram sustentação às ações à tarde, levando a bolsa brasileira a subir até 1,54%. Mas a cautela voltou a predominar entre os investidores estrangeiros e as ações retornaram ao terreno negativo na última hora de negócios. Ao final do pregão, o Índice Bovespa marcou 61.598,39 pontos, em baixa de 0,25%.
Foi a terceira queda consecutiva da bolsa brasileira, que somou perda de 5,12% nesse período. No acumulado da semana, houve baixa de 4,21%. Apesar da instabilidade e da desvalorização no final do dia, operadores afirmam que o pregão foi dos mais tranquilos dos últimos dias. Um dos motivos para isso foi a queda do dólar no período da tarde, que descartou a existência de um movimento expressivo de busca por proteção.
Um dos fatores que exerceram influência nos mercados de ações foram as informações de sites de cálculo de possibilidades de vitória dos candidatos norte-americanos à presidência, a partir da compilação de diferentes pesquisas de intenção de voto. Indicações de avanço de Hillary no período da tarde, de acordo com informações do site FiveThirtyEight.com, teriam alavancado as bolsas americanas. O movimento, no entanto, não se sustentou até o fechamento, influenciando também os negócios no Brasil.
No front econômico, a principal notícia do dia também veio dos Estados Unidos. O aguardado relatório de empregos do país, o "payroll", mostrou que foram criados 161 mil postos de trabalho em outubro. O número ficou abaixo dos 173 mil postos estimados pelo mercado, o que deu força à tese de que a economia dos EUA não está tão forte quanto o esperado, justificando, em tese, o adiamento do início do aperto monetário. Os números de setembro, no entanto, foram revisados para cima.
Os preços do petróleo voltaram a cair, mas tiveram influência menor que o cenário eleitoral norte-americano. Nos melhores momentos da bolsa, as ações da Petrobras operaram em alta significativa, mesmo em meio à queda da commodity. Ao final dos negócios, as preferenciais terminaram em baixa de 0,87%, enquanto as ordinárias cederam 0,12%. Entre as ações que fazem parte da carteira do Ibovespa, as maiores quedas ficaram com Rumo Logística ON (-4,09%), JBS ON (-3,60%) e Usiminas PNA (-3,00%). Já as maiores altas foram de Pão de Açúcar PN (+3,46%), CCR ON (+3,03%) e Gerdau PN (+2,36%).
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